O processo movido pelo Crossfire, clube amador dos Estados Unidos, junto à FIFA contra a Major League Soccer teve desfecho favorável para liga de futebol dos Estados Unidos. O clube alegava ter o direito à clausula de solidariedade sob os direitos do lateral direito do Newcastle/ING e também da seleção americana, DeAndre Yedlin, de 25 anos. Yedlin foi jogador do Crossfire entre 2006 e 2010, antes de se juntar à base do Seattle Sounders.
Em 2014, o Tottenham Hotspur/ING comprou o jogador por quase 3 milhões de euros. O Tottenham, no entanto, se recusou a repassar o valor equivalente a 0,5 % da transferência ao clube americano, alegando ter pago todos os valores à MLS, iniciando assim a briga judicial que teve fim na última semana. O Crossfire ainda pode apelar para outras cortes e tentar conseguir o dinheiro da MLS.
NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ
Recentemente, uma equipe de Chicago, com os mesmos moldes do Crossfire, perdeu um processo sobre os direitos do volante Michael Bradley e um outro time, dessa vez em Dallas, também não conseguiu seus direitos sob Clint Dempsey.
Em termos gerais, duas coisas contribuem para que isso ocorra. Primeiro, a Federação Americana não permitia que a cláusula de solidariedade fosse pega aos clubes. Tal fato foi revisto e, a partir da janela que se aproxima, as cláusulas serão pagas para os times. O principal, porém, é que para ser um clube que releva jogadores, é preciso estar sancionado e legalizado pela FIFA, o que não é o caso de vários times amadores e pequenos dos Estados Unidos.