Não é novidade que a Major League Soccer desperte interesses de investidores do mundo inteiro, inclusive de bilionários e grandes instituições mexicanas, que por conta da proximidade geográfica e pela grande massa de imigrantes do país nos Estados Unidos, a liga acaba se tornando um grande mercado a ser explorado por eles. Isto posto, experiências do tipo já ocorreram, como por exemplo de 2004 à 2014, quando o Chivas Gudalajara, um grande clube do México, investiu para ter uma franquia nos EUA, o Chivas USA. Todavia, por diversos motivos esse projeto de 10 anos acabou descontinuado. Apesar de ter sido o único mexicano até hoje com filial na MLS, o Chivas, por pouco, não foi o único.
Em entrevista ao site Mediotempo, do México, e repercutido pelo SoyFútbol, Jorge Urdiales, ex-presidente de outro clube mexicano, o Monterrey, disse que no período de mandato dele nos ”Rayados”, foi estudada a possibilidade de investir na MLS: “Meu maior erro foi não ter convencido a nossa gerência de ter investido em uma franquia da MLS. Não os convenci porque estávamos consolidando as bases do ‘Rayados’. [Nesse período] foi quando eles fizeram uma expansão, entre 2006-2007, aproximadamente “, comentou.
Ainda nesta entrevista, o ex-dirigente disse que o projeto não se viabilizou por conta da falta de recursos que o clube dispunha na época, já que o trabalho dele e da gerência, naquela altura, era reconstruir este que é um dos maiores clubes mexicanos da atualidade.
Nos últimos anos times mexicanos, através da Liga MX, se aproximaram estrategicamente da MLS, criando várias competições, como a Campeones Cup, que reúne o campeão da Liga Mexicana com o campeão da MLS Cup e a Leagues Cup, que traz equipes dos dois países para um mata-mata direto. Atualmente, o Tijuana mantém, na cidade de Riverside, Califórnia, uma equipe sub23, chamada de Xolos USA, e que joga na NPSL, hoje quarta divisão do futebol americano.
