A Liga Nacional de Futebol Feminino voltará neste final de semana sem muitas de suas melhores jogadoras. Entre lesões e abstenções, a Challenge Cup perderá praticamente todos os seus grandes nomes para o público mundial. Por exemplo, a veterana da seleção feminina dos Estados Unidos, Carli Lloyd, perderá o torneio de 25 jogos criado para compensar o atraso da temporada da NWSL, depois de sofrer uma lesão durante o treinamento em casa, conforme anunciou sua equipe, o Sky Blue FC .
“Infelizmente, sofri uma lesão enquanto treinava em casa”, disse Lloyd no anúncio do Sky Blue FC. “Fiquei otimista em poder voltar a tempo para a NWSL Challenge Cup, mas minha lesão vai exigir mais tempo para se recuperar.”
Lloyd se junta a várias estrelas do USWNT que não disputarão a Challenge Cup. Megan Rapinoe já havia anunciado que não disputaria o torneio devido a preocupações com a possível disseminação do coronavírus e os riscos de lesões por conta de um calendário apertado. Christen Press também não vai jogar o torneio.
A Challenge Cup contará com apenas oito equipes da NWSL, uma vez que o Orlando Pride não vai disputar a competição. Com a saída do time da Flórida, a competição perde, além de Alex Morgan que já não jogaria por lesão, a eleita seis vezes melhor do mundo, Marta. Mesmo sem quatro de suas melhores jogadoras, a liga contará com outras grandes atletas do futebol, como a lenda canadense Christine Sinclair, a americana Tobin Heath, a galesa Jessica Fishlock, a brasileira Debinha, as também americanas Rose Lavelle e Julie Ertz e a canadense Desiree Scott.
Nas partidas não serão permitidos espectadores nos estádios, e as jogadoras enfrentarão regras estritas de testes e quarentena. A configuração provavelmente será do interesse de outras ligas que se preparam para um retorno em condições semelhantes, como a NBA.
Mesmo sem esses nomes, a NWSL ainda se tornará a primeira liga esportiva dos Estados Unidos a jogar novamente após o hiato do coronavírus.
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