O time do Chicago Fire se prepara para o seu retorno à temporada regular da Major League Soccer. E apesar de já estarmos no mês de agosto, a equipe ainda tenta se acertar.
Vamos aos fatos. O Chicago Fire, no início do ano, passou por uma grande reformulação. Vários nomes deixaram a equipe. Jogadores como o conhecido craque alemão Schweinsteiger, que anunciou sua aposentadoria, e outros, como Nico Gaitán, Nikolics, Ousted, Katai e McCarty, foram negociados com outras equipes.
Pra esse ano, o Chicago Fire mudou diretoria e comissão técnica. As mudanças na equipe chegaram até ao escudo, que foi modificado, e ao campo de jogo, onde o mando passou a ocorrer no estádio Soldier Field, do Chicago Bears (NFL).
Em matéria de reforços, não faltaram contratações. O Chicago trouxe 17 reforços para a temporada. Os principais destaques ficam por conta do volante Gastón Giménez e do atacante Aliseda, que vieram do futebol argentino; do meia espanhol Álvaro Medrán; e, do também atacante Robert Beric, esloveno, que veio do Saint-Etienne/FRA.
Porém, os primeiros acontecimentos não foram muito favoráveis ao time de Chicago. Primeiro, muitas das negociações não foram concluídas antes da pausa, em virtude da pandemia de COVID-19, impedindo que muitos reforços não pudessem iniciar a temporada pela equipe. Meses depois, a equipe chegou à Flórida para a disputa do MLS is Back Tournament. O time até foi bem na estreia, vencendo o Seattle Sounders por 2 a 1. Porém, perdeu as partidas seguintes para San José Earthquakes e Vancouver Whitecaps, ambas pelo placar de 2 a 0.
Dessa forma, o técnico Raphael Wicky, que chegou à franquia no fim do ano passado, só teve cinco jogos oficiais no comando da equipe. Muito pouco para acertar um time que teve tantas mudanças no seu elenco. Na contramão disto, mesmo com a reabertura da janela de transferências, o Chicago Fire não tem se movimentado no mercado, à medida que outras equipes vem reforçando o elenco.
O treinador afirmou que está buscando um time ideal: “Ainda estamos encontrando a melhor equipe”, afirmou Raphael. O comandante afirmou, ainda, que o Fire está atento ao mercado, mas não tem pressa em fazer contratações: “A diretoria está de olho no mercado, mas não precisamos fazer muitas contratações”, disse Wicky.
De fato, já tendo trazido muitos reforços, o que falta é, como Raphael Wicky já falou, encontrar os “onze ideais”, isto é, um time pra chamar de titular. Encontrar as peças que formem o encaixe perfeito pra equipe, provavelmente ao lado de jogadores já consolidados no time, como o zagueiro Francisco Calvo, o meia Mihailovic e o atacante Frankowski, parece o grande desafio.
Encontrando os companheiros ideais pra esses e outros jogadores, o time de Chicago pode, enfim, se encontrar na temporada e caminhar em busca dos seus objetivos. O próximo jogo é contra o Columbus Crew e acontece nesta quarta-feira (19), às 20h30, pelo horário de Brasília.
(Foto: Reprodução Instagram/Chicago Fire)