O Austin FC finalmente estará em campo na próxima temporada da Major League Soccer. A equipe já tem definido cores, uniformes, escudo, jogadores e até um estádio novo – que os torcedores esgotaram os ingressos, mesmo sem saber se poderão ir ou não. Porém, ainda é preciso pensar bastante no futuro – já que este será bem movimentado.
O auxiliar técnico Josh Wolff e o Diretor Esportivo Claudio Reyna, ambos ex-jogadores da seleção americana, têm atualmente em seu elenco, apenas dois jogadores: Rodney Redes e Cecilio Dominguez. Porém, para Reyna, isso não é motivo de preocupação: “Sempre há uma ansiedade e um senso de urgência quando não se tem jogadores, mas estamos num bom lugar”, garantiu o dirigente, ídolo do futebol norte-americano.
A calma do momento é o contraste para um futuro próximo que promete ser bem movimentado. A data de 15 de dezembro está marcada no calendário dos fãs do Austin FC, já que é o dia do Draft de Expansão, no qual a equipe buscará se reforçar com atletas de outras equipes da MLS.
Segundo Reyna, o clube já tem alguns alvos definidos que são escolhidos tanto pela sua qualidade dentro de campo quanto por sua experiência na MLS – algo já realizado por Nashville SC e Inter Miami. A estratégia se mostrou eficiente, já que ambos os clubes estão classificados para os playoffs.
“É uma coisa bem flexível (a montagem do elenco). Temos alguns jogadores já estabelecidos, sempre entram novos. É preciso um certo nível de comparação, impacto salarial, se são jogadores estrangeiros ou não. O plano, certamente, vai mudando”, diz o ex-jogador.
Austin FC não é a primeira experiência de Reyna
Claudio Reyna já esteve na posição de montar um elenco do zero, sendo o responsável pelo primeiro elenco do New York City FC. Entre 2013 e 2019, o ex-jogador ocupou o cargo de Diretor Esportivo nos azuis de Nova Iorque. A equipe chegou em semifinais de conferência em quatro anos, sob a sua direção.
Apesar de ressaltar que são situações diferentes – tanto por regras quanto pela atual situação do mundo, o diretor afirma que existem lições aprendidas com sua experiência.
Para ele, a principal diferença é a força do mercado interno da MLS, ou seja, os jogadores que podem ser escolhidos pelo draft de expansão. “A oferta de jogadores da MLS melhorou bastante. Existe uma combinação muito interessante em relação ao que podemos fazer aqui e como agir no mercado internacional”, afirma Reyna.
(Capa:Divulgação/Austin FC)