quinta-feira, novembro 21, 2024
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Opinião: EUA tem sua melhor geração mas futebol não convence

Os Estados Unidos da América vivem um grande momento em relação ao talento individual de seus atletas. O nível da liga nacional cresce e nunca antes na história deste país (companheiro) tantos jogadores norte-americanos jogaram a fase de grupos da UEFA Champions League.

Jogadores americanos começam a invadir as principais ligas da Europa e já vestem até camisas pesadas, como Pulisic, no Chelsea/ING, McKennie, na Juventus/ING, Dest e de la Fuente no Barcelona/ESP. Porém, toda a empolgação em volta dos talentos individuais e da – que pra alguns já é uma das melhores ligas do mundo – cai por terra quando esses talentos se juntam pela seleção nacional.

Após ficar fora da Copa da Rússia, os Estados Unidos passaram por um momento de reflexão. A seleção principal ficou um ano sem técnico e a federação tentou ser criteriosa na hora de escolher seu próximo comandante. Optou por escolher Gregg Berhalter, ex-jogador da seleção e que vinha de um bom trabalho no , porém sem conquistar nenhum título.

Desde que estreou na (abreviação dada pelos americanos para sua seleção) Berhalter não convenceu. As convocações pouco mudaram e a aclamada renovação não aconteceu. Gregg se “escondeu” atrás de medalhões como Bradley, Altidore e Guzan, algo similar ao que faz o técnico da seleção brasileira, Tite.

Seleção Estados Unidos
Berhalter não promoveu a aguardada renovação da . (Dylan Buell/Getty Images)

Mas além de não fazer as necessárias renovações na equipe, Berhalter ainda não consegue fazer com o time apresente um futebol convincente, mesmo com todos seus bons jogadores à disposição.

E isso ficou evidenciado mais uma vez após o empate com o País da Gales reserva na última quinta-feira por 0 a 0. Os americanos até demonstraram algumas coisas boas na partida, mas no geral deixaram muito a desejar e agrediram muito pouco um time que entrou em campo apenas para cumprir tabela. 
Seleção Estados Unidos
Stu Forster/Getty Images)

O retrospecto de Berhalter à frente da seleção norte-americana também mostra que o trabalho não é bom. São 20 jogos, 12 vitórias, cinco derrotas e três empates. São muitas vitórias, mas todas contra seleções fraquíssimas. Contra equipes mais qualificadas, como o País de Gales, (20º do ranking) o time dos Estados Unidos sofre e em geral não ganha, como não tem conseguido ganhar por exemplo do . Também não conseguiu vencer Chile, Uruguai e teve tropeços contra Jamaica e Venezuela em casa.

De fato, a geração americana é boa e arranca suspiros mundo afora, mas cuidado: Berhalter pode não ser o capitão certo para este barco. 

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