O formato atual da CONCACAF Champions League conta com dezesseis clubes da América do Norte, América Central e Caribe em partidas mata-mata. Contudo, em entrevista ao repórter da TSN Kristian Jack, na última terça-feira (22), o presidente da entidade Victor Montagliani declarou que a edição de 2023 da competição terá mais jogos e mais frequência com maior relevância, porém ainda não há detalhes deste novo formato.
Montagliani apontou que para o futebol na região alcançar maior destaque é preciso dar maior relevância internacional aos clubes dentro da CONCACAF Champions League e no Mundial de Clubes da FIFA. Segundo o mandatário, a questão ainda é cultural. ”Não sei se isso foi por medo, por falta de conhecimento ou por ambos. Mas agora você pode ver que a atitude dos clubes da MLS ao entrar na CONCACAF Champions League é significativamente diferente apenas nos últimos anos”, afirmou o dirigente.
A performance de clubes dos Estados Unidos na CONCACAF Champions League ainda não condizem com a potência de marketing esportivo que a terra do Tio Sam pode oferecer a competição, em que apenas o DC United, em 1998, e o LA Galaxy, em 2000, foram campeões. Na versão moderna do torneio, as equipes da MLS saíram de campo derrotadas em quatro finais: Real Salt Lake (2011), Montreal Impact (2015), Toronto FC (2018) e LAFC (2020).
O presidente ainda apontou que as rivalidades na competição devem atingir outro nível. “Temos a oportunidade de, realmente, acertar e aprender com os outros enfatizando o quão grandes são essas rivalidades, seja um clube canadense contra um clube da MLS, MLS contra Liga MX, ou clubes hondurenhos contra clubes da MLS”, afirmou Montagliani.
“Essas são rivalidades que, na minha opinião, estão morrendo de vontade de explodir em nossa região e penso que é na nossa Champions League em que vamos conseguir isso,” completou.
(Capa: Reprodução / CONCACAF Social Media)