Brian Schmetzer é uma figura única do esporte profissional, visto que está treinando o time com o qual esteve afiliado pela maior parte da sua vida adulta.
O treinador principal do Seattle Sounders assinou com o clube da sua cidade natal, assim que saiu do ensino médio, como um jogador em 1980, treinou a iteração do clube da USL por oito temporadas e serviu como assistente para o lado da MLS por mais sete antes de assumir seu posto atual. Ele também é um famoso membro do grupo de torcedores da Cidade Esmeralda.
Além de tudo, Schmetzer tem uma grande proximidade com com os torcedores do clube, o que o levou a escrever uma carta para os apoiadores do site da SB Nation Sounder at Heart, publicado na segunda-feira (21). Na carta, Schmetzer refletiu na temporada de 2020, desde a campanha do clube na Concaf Champions League, pela temporada normal, até o desapontamento da derrota no final da MLS Cup contra o Columbus Crew SC.
Seguindo a derrota, a maior parte da discussão foi centrada no Seattle começando em XI na competição, não incluindo a presença de veteranos partidários como Gustav Svensson e Kelvin Leerdam, que estavam voltando em forma para cumprir suas obrigações internacionais e injúrias. Schmetzer explicou a sua razão por trás dessas decisões e tomou responsabilidade pela forma que as coisas saíram no campo.
“O que aprendemos em 2017 foi passado para as preparações de 2020, mas uma coisa que se destaca é o fato de que estávamos sob pressão em cada final.” Escreveu Schmetzer. “Precisávamos da solução de 2016 e, mesmo em 2019 até as coisas quebrarem com a meta de Kevin, teve tempos difíceis pelos quais passamos. Versus a equipe, eu esperava que a possessão nos ajudasse a chegar nas mudanças, mas estava errado. Começando pelo Gustav, que mostrou sua dureza, mesmo se ele precisasse de um substituto, foi uma visão retrospectiva e uma lição a ser aprendida.”
Em tudo, Schmetzer disse que ele acredita que a equipe merecia a vitória naquele dia e creditou Caleb Porter por ter preparado seu time bem para a partida.
“Eu aceito o sucesso e a falha do clube, e com isso, o resultado da final de 2020.” Ele adicionou. “É meu trabalho dar aos jogadores ferramentas e confiança para serem bem sucedidos. Quando a palavra com D [dinastia] começou a vir a tona, fizemos nosso melhor para amenizar essa conversa; depois Darlington Nabe e Pedro Santos foram excluídos, dobramos naquela conversa. O Columbus tinha duas razões maiores para dar o máximo de si e jogar livre. Um plano foi feito, treinadores e jogadores acreditaram que podiam vencer. Mas a etiqueta da dinastia ficou em segundo plano como motivação para o nosso oponente. Por mais que me machuque dizer isso, Caleb preparou bem seu time, e eles mereceram a vitória aquele dia.”
(Capa: Reprodução/ Site Seattle Sounders)
