A coluna “Fuera de Juego” é assinada pela jornalista Julianne Guimarães, vai ao ar toda quarta-feira e traz análise e opinião sobre o futebol mexicano.
O Mundial de Clubes está mais perto do que nunca. E pela primeira vez na história, o Tigres, do México, vai fazer parte do torneio. Nos últimos anos, o time comandado pelo brasileiro Tuca Ferretti, vem se firmando cada vez mais não só no cenário nacional como internacional.
No ano passado, o Tigres foi o campeão da Ligar dos Campeões da Concacaf. Em razão disso, os felinos podem ser um dos rivais do Palmeiras ou do Santos na semifinal do Mundial, caso avancem contra o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, nas quartas.
Não há dúvidas de que o Tigres vive a sua “época dourada” no futebol mexicano, com um elenco caro e bastante sólido. Eles ganharam tudo: Liga MX, Copa MX e Concachampions. E um dos responsáveis pela boa fase dos felinos é o técnico Tuca Ferretti, que soma mais de 10 anos no comando do clube, proporcionando um futebol com vários pontos fortes, entre eles a posse de bola e a organização defensiva, além de inúmeros gols do ídolo francês André Pierre-Gignac (com 144 gols em 245 jogos).
Entre tantos pontos positivos, o Tigres também tem suas fragilidades, e uma delas é a retranca excessiva em momentos que não deveria, com todo o time jogando na defesa. Para um clube com tantos jogadores estrelas, isso não deveria acontecer com tanta frequência. Pelo contrário… O esperado é que, com um elenco como o deles, os jogadores joguem sempre pressionando o adversário e fazendo gols. Mas a verdade é que não se vê tanta efetividade quanto deveria. E é por isso que o clube deixa escapar oportunidades únicas nas competições.
Agora, nos resta esperar para ver o que aguarda os felinos no Mundial de Clubes. E que eles possam chegar à semifinal para apreciarmos esse elenco luxuoso diante de um adversário brasileiro.
(Capa: Reprodução/ Getty Images)