ATUALIZAÇÃO ( 6 DE FEVEREIRO – 00h30)
Conforme era esperado, a MLS e a MLSPA (Associação de Jogadores da liga) chegaram à um denominador comum, na noite desta sexta-feira (5), em relação ao acordo coletivo (CBA), garantindo o início da próxima temporada para o mês de abril, conforme a MLS já havia informado anteriormente.
O novo acordo coletivo terá validade até 2027, mas ainda precisa passar por mais uma formalidade; a aprovação do “MLS Board of Governors”, grupo formado pelos proprietários da liga e a também pelos jogadores das franquias da MLS.
Os detalhes do novo CBA ainda não foram divulgados.
Existia a possibilidade de uma paralisação das atividades da Major League Soccer, caso as tratativas entre as entidades não chegassem à um desfecho positivo até às 23h59 de sexta-feira (5).
MATÉRIA ORIGINAL
A negociação envolvendo a MLS e a Associação de Jogadores da Liga (MLSPA) sobre um novo acordo coletivo (CBA) ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (4) e a novela parece estar próxima de um final feliz.
De acordo com um comunicado divulgado pela MLS em suas redes sociais, a liga classificou os encontros entre as partes nesta semana como “produtivos” e afirma que houve progresso nas discussões que envolvem desde o pagamento integral dos salários dos jogadores em troca do congelamento até a temporada de 2027 do atual acordo coletivo.
Ameaça de lookout
No final de janeiro, a MLS informou que estenderia as conversas com a MLSPA até às 23h59 desta quinta-feira (4). Caso as partes não entrassem em acordo, a liga afirmou que optaria por paralisar todas as suas atividades.
Entretanto, diante do parecer positivo divulgado pela MLS, o prazo foi prorrogado por mais um período de 24 horas, encerrando às 23h59 desta sexta-feira (5).
Apoio importante
Ao longo da semana, as associações de jogadores das demais ligas esportivas profissionais dos Estados Unidos (e até do México) demonstraram apoio à causa da MLSPA, que deseja o cumprimento do CBA assinado com a MLS em 2020.
A liga, entretanto, alega que sofreu prejuízos de cerca de US$1 bilhão de dólares, sendo US$725 milhões diretamente ligados à pandemia causada pela COVID-19. Vale ressaltar que a MLS depende bastante da comercialização de ingressos já que seus acordos com as emissoras de televisão dos Estados Unidos não possuem os mesmos valores firmados por NFL e NBA, por exemplo.
(Capa: Reprodução / MLS)