A forma de jogar dos Rayados tem deixado a desejar, sendo muito diferente do instinto competitivo que o clube exige e que se está acostumado a ver
Não é de hoje que o instinto competitivo do Monterrey, do México, já não é o mesmo. A cada jogo, os Rayados se mostram como um time monótono e até mesmo limitado. Em poucas palavras, o time do técnico Javier Aguirre não é o Monterrey que a maioria esperava ver.
Nos últimos três jogos, o time mexicano veio de uma sequência de resultados ruins: uma derrota e dois empates. No último confronto, diante do Tijuana, o Monterrey abriu o placar ainda no primeiro tempo, com movimentos bastante sincronizados. No segundo tempo, Aguirre fez alterações inesperadas no time, confundindo até mesmo os torcedores. Diante disso, faltando três minutos para a partida acabar, o Tijuana empatou com gol de Manotas.
A culpa desse empate, nos minutos finais, deve-se unicamente a uma pessoa: Javier Aguirre. Isso porque ele decidiu tirar um dos jogadores que mais estavam rendendo em campo: Áviles Hurtado. Em seu lugar, colocou Vincent Janssen, que se encontra totalmente sem ritmo de jogo. Além disso, outras quatro trocas foram feitas sem necessidade alguma: Rodríguez no lugar de Eric Cantú; Miguel Layún no lugar de Gutiérrez; Nicolás Sánchez no lugar de Dorlan Pábon e Loba no lugar de Eduardo Meza.
Foram modificações que, ao invés de ajudar, confundiram. Se o treinador é capaz de substituir um meio-campo inteiro no meio de uma partida (como foi contra Necaxa) ou tirar seu melhor atacante (Áviles) quando não deveria, isso também explica um pouco o porquê dos Rayados estarem jogando abaixo do esperado. Qualquer time que não tem propostas de jogo estabelecidas, não pode ter grandes aspirações futebolísticas.
(Capa: Reprodução/Instagram Oficial do Monterrey)