Diego Kauan, mais conhecido como ‘Dija’, tem 20 anos e é lateral direito do NY Red Bulls. O jovem se transferiu no inicio do ano para o clube americano e vem buscando seu espaço
Após passagem pelas categorias de base do Red Bull Bragantino, Diego rumou aos Estados Unidos, para o clube parceiro de Nova Iorque dentro do conglomerado da empresa de bebidas energéticas e vem tendo oportunidades de se adaptar ao futebol do país na MLS Next Pro – torneio de desenvolvimento da MLS.
Na MLS Next Pro, Diego jogou por sete vezes e teve uma assistência na temporada até aqui.
O Território MLS bateu um papo com o lateral brasileiro. Confira:
Como está sendo sua adaptação aos Estados Unidos? Tá sentido muita diferença em relação ao Brasil?
Acho que tenho conseguido me adaptar bem aqui nos Estados Unidos. Logo quando cheguei, pensei que seria algo mais difícil, mas já tinha outros brasileiros no clube que tornaram mais fácil esse processo. Desde o primeiro dia o grupo me deu total apoio no que eu precisava e me explicou como as coisas funcionam aqui. As principais diferenças que tenho sentido para o Brasil são a comida, que é um luxo diferente na verdade, e a cultura em si, mas estou me esforçando ao máximo para conseguir me adaptar o mais rápido possível e desenvolver um ótimo trabalho.
Conta um pouco da sua trajetória no futebol até aqui para a gente.
Comecei no projeto da minha cidade, Itabuna, no interior da Bahia. Depois, tive a minha primeira oportunidade no SKA Brasil, no interior de São Paulo, onde joguei a Copinha, fui bem e tive a chance de me transferir para o Red Bull Bragantino, por empréstimo. Lá, disputei o Brasileiro e o Paulista da categoria Sub-20, além do Campeonato Paulista A3, profissional e, posteriormente, fui adquirido pelo clube e emprestado ao New York Red Bulls.
Em relação ao futebol, vem se sentindo bem atuando nos Estados Unidos? Já dá para recomendar para seus demais amigos jogadores sobre mudança para os Estados Unidos?
Venho me sentindo bem dentro de campo, no começo foi um pouco difícil na verdade, pelo futebol daqui ser mais agressivo em relação ao do Brasil, mas parei para analisar as partidas, ouvir os treinadores e creio que estou fazendo um bom trabalho. Aos meus amigos recomendo sim essa mudança, os Estados Unidos é um país que tem evoluído muito no futebol, desde as categorias de base, e que oferece toda uma estrutura para que a gente possa chegar no nosso melhor nível. A mudança de país pode ser algo difícil para alguns no começo, mas com o tempo você vai se adaptando e se sentindo mais à vontade.
Você saiu do Bragantino para se transferir ao NY Red Bulls, quando chegou a proposta e a ideia de vir para a MLS, o que se passou na sua mente?
Fiquei muito feliz quando recebi a proposta de vir para o NY Red Bulls, porque sempre foi um sonho para mim jogar fora do meu país. Também tive um pouco de receio, pois não sabia como ia ser me adaptar em um país diferente, com uma língua totalmente diferente da nossa, mas na minha mente só passava que eu tinha que agarrar essa oportunidade e, graças a Deus, vem dando tudo certo. Estou muito feliz e contente de estar aqui.
Como vem encarando esse desafio na MLS Pro e a caminhada até integrar o time principal do NY Red Bulls?
Acho que minha vida sempre foi um desafio e estou buscando encarar esse como sempre encarei os outros, com muito trabalho, disciplina e muito foco para estar preparado para quando chegar a oportunidade de integrar a equipe principal. Sinto que tenho aprimorado cada vez mais meu futebol aqui e estou bastante ansioso e motivado para poder ajudar NY Red Bulls na MLS.
(Capa: Reprodução/Inter Miami)