Argentino chega para disputar seu sétimo torneio da CONMEBOL, em busca pelo bicampeonato e mais recordes em sua carreira. Confira a história de Lionel Messi na Copa America até aqui.
Se aproximando de sua 48ª edição em 108 anos de disputa, a Copa América de 2024 está programada entre os dias 20 de junho e 14 de julho, nos Estados Unidos, e com ela, os melhores atletas da atualidade vestirão as cores de suas respectivas pátrias e em busca da taça mais tradicional do nosso continente.
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Um deles será Lionel Messi, que pela sétima vez estará presente na competição, porém, desta vez com a mais nobre das missões, defender o título conquistado na última edição, em 2021. Além disso, poderá jogar em sua nova casa desde o ano passado, em território norte-americano, quando pousou no sudeste do país para vestir a camisa rosa do Inter Miami.
E numa fase em que muitos atletas aproveitam a “pré-aposentadoria”, Messi tem provado o extremo oposto, sendo o protagonista que se espera, e não à toa, lidera a Conferência Leste com seus fiéis escudeiros. Mas e a Copa América? Você lembra como foi a caminhada do garoto proveniente de Rosário? A gente conta!
Messi na Copa América: Números gerais e os recordes a serem quebrados
Desde que estreou na competição, em 2007, Lionel Messi atuou 2.097 minutos, gerando 34 partidas, 13 gols e 17 assistências. E aqui já podemos falar do primeiro recorde que o camisa 10 pode alcançar em 2024. Isso porque, se marcar cinco gols, se igualará com Zizinho (Brasil) e seu compatriota Norberto Méndez, como o maior artilheiro da competição.
Além disso, basta uma partida para que Messi se torne o jogador com mais aparições na história, já que divide esse posto com o goleiro chileno Sergio Livingstone, que alcançou a marca em 1953.
Copa América de 2007 e a estréia
Disputado na Venezuela, o então camisa 18 e recém-chegado a seleção portenha, Messi se viu no meio de grandes nomes do futebol mundial como Verón, Riquelme, Crespo, Tévez, o técnico Alfio Basile, entre outros.
Com Paraguai, Colômbia e Estados Unidos, foram os líderes do Grupo C com três vitórias em três jogos. Mas foi na fase final que a jovem promessa deu os primeiros passos, marcando contra o Peru (quartas) e México (semifinal). Entretanto, não apareceu na derrota para o Brasil de 3 a 0.
Um fato curioso é que esses dois tentos foram anotados exatamente no mesmo tempo de jogo, aos 61 minutos.
Copa América de 2011 e as altas expectativas
O cenário era completamente favorável para Messi na Copa América de 2011, disputada em casa, e não parava por aí, Messi faria sua primeira participação com a camisa 10 que herdou de Riquelme em 2009. Mas ao contrário do que muitos esperavam, o futebol foi aquém, amargando o segundo lugar no Grupo A, atrás da Colômbia e a precoce eliminação nas quartas de final para o Uruguai, nos pênaltis.
Se contarmos apenas os 90 minutos, Messi não anotou um gol sequer, marcando uma das piores participações na carreira.
Copa América de 2015 e a pressão
Mais uma competição, mais um vice-campeonato. Naquela época, a mídia argentina cobrava muito Messi na Copa América e aquém da competição, por nunca representar o papel que tinha no Barcelona e ajudar a seleção a sair da seca de títulos.
Apesar da alviceleste alcançar novamente a final, Messi marcou somente uma vez em todo o torneio, contra o Paraguai na fase de grupos. Passando batido em todos os jogos das finais e assistindo à equipe da casa levantar o caneco.
Copa América de 2016 e o terceiro vice
No ano seguinte, a competição chegava ao aniversário de 100 anos e os Estados Unidos foi pela primeira vez a anfitriã. E o que se viu foi uma repetição do ano passado, com o Chile se tornando bicampeã em cima da Argentina.
Mas diferente do anti protagonismo, o capitão apareceu mais vezes do que de costume, marcando cinco gols em cinco jogos.
Copa América de 2019 e o maior rival
Copa no Brasil, e Messi não conseguiu brilhar o quanto gostaria. Um terceiro lugar foi tudo que pôde fazer pela seleção, perdendo inclusive para os donos da casa por 2 a 0 na semifinal. Amargando um gol em seis partidas.
Copa América de 2021 e o final feliz
Em meio a uma edição administrativamente caótica, com desistência da Colômbia como sede, o Brasil foi novamente o local da disputa. Combinado a isso, uma Argentina que a muitos anos não se via, organizada ofensiva e defensivamente e Messi até então em sua melhor participação na carreira.
Até colocar um fim no jejum de 35 anos sem título da seleção, foram sete jogos e quatro gols marcados, com direito a desbancar o Brasil em pleno Maracanã.
Messi na Copa América de 2024 e o favoritismo
Atuais campeões mundiais, a Argentina chega como grande favorita ao bicampeonato e tem Messi como seu pilar principal como nunca visto. Muito se deve pelo papel excepcional de 2022 e de todo o futebol mais leve e ágil apresentado pelo 10 nos últimos tempos.
A impressão que passa é que afastar o fantasma dos 35 anos, permitiu a Messi desempenhar tudo que sempre soube pelo seu país. E sua fase acompanha os demais do plantel como Mac Allister, Otamendi, Di María, Lautaro Martínez, Julian Álvarez, entre outros.