Veja as recentes trajetórias de Argentina, Brasil e Uruguai, três das principais seleções da Copa América e como elas vem jogando para mais um torneio continental
Faltando menos de 10 dias para a abertura da Copa América 2024, com Argentina e Canadá inaugurando o calendário da competição, a atual data FIFA ter servido como laboratório e última oportunidade para ajustes das seleções visando o torneio.
Programado para acontecer entre os dias 20 de junho a 14 de julho, a edição de 2024 nos Estados Unidos reserva muita expectativa e jogos de tirar o fôlego. Mas como tem sido a preparação das principais seleções e favoritas ao título?
Copa América: Como chegam as principais seleções para o torneio?
Argentina
A atual campeã não carrega apenas o peso de defender a taça, como também de maior número de títulos, com 15 ao todo. A Albiceleste de Messi e companhia vem mais forte do que nunca, e não é pra menos, a campeã mundial de 2022 manteve sua base vencedora e não sabe o que é perder desde novembro de 2023.
De lá pra cá, foram quatro jogos e quatro vitórias, uma delas inclusive sobre o Brasil por 1 a 0, marcando a primeira vitória na história da equipe no Maracanã. Além de bater as seleções de El Salvador por 3 a 0, Costa Rica por 3 a 1 e o Equador de 1 a 0.
A equipe portenha vem utilizando das dependências do Inter Miami, equipe onde Messi joga desde junho/2023, para a preparação e todo o andamento da Copa América.
Por se tratar da campeã da última edição, caberá aos “Hermanos” abrir o torneio contra o Canadá, na quinta-feira, 20, às 21h (horário de Brasília), no Mercedes-Benz Stadium. Mas antes, terão a Guatemala no último amistoso desta data FIFA, na sexta-feira, 14.
Brasil
Seleção brasileira em mais um treino em Orlando, mirando o amistoso contra os EUA (Rafael Ribeiro/ CBF)
Terceira maior campeã com nove títulos, a seleção brasileira do técnico Dorival Jr vem surpreendendo muitos torcedores neste novo ciclo da Amarelinha ao combinar experiência com juventude.
E a empolgação é compreensível se nos basearmos nos últimos três amistosos, sendo eles, a vitória contra a Inglaterra por 1 a 0, uma das favoritas a conquistar a Eurocopa, em pleno Wembley, na cidade de Londres, o empate heroico em 3 a 3 e repleto de polêmicas com a Espanha, e o último até então, a vitória no último minuto contra o México por 3 a 2.
Tendo a ESPN Wide World of Sports Complex, em Orlando – Flórida, como sua casa nesse período de preparação, a seleção terá a anfitriã do torneio, os Estados Unidos, como última adversária neste período de amistosos, na quarta-feira, 12, às 20h (horário de Brasília).
Já a aguardada estreia na Copa América será contra a Costa Rica, na segunda-feira, 24, às 22h (horário de Brasília), no SoFi Stadium, em Los Angeles.
Uruguai
Na história, são os mesmos 15 títulos que a Argentina, dividindo o topo do pódio como maior vencedora. Por isso, descartar o Uruguai como favorito pode ser um erro grave.
Comandada por Marcelo Bielsa, o Uruguai não tem feito grandes apresentações em 2024. Nos quatro jogos que disputou neste ano, empatou com a Costa Rica no zero a zero e com o país Basco por 1 a 1, perdeu para a Costa do Marfim de 2 a 1 e goleou o México por 4 a 0, melhor resultado desde novembro de 2023, quando bateu a Bolívia por 3 a 0.
Entretanto, contará mais uma vez com seus experientes pilares em campo, nomes conhecidos pelo mundo todo, inclusive no Brasil. Como Luiz Suárez, atual Inter Miami, mas que defendeu as cores do Grêmio em 2023, Arrascaeta do Flamengo, o goleiro Sergio Rochet do Internacional, Matias Viña, atual Flamengo e ex-Palmeiras, Cannobio que joga no Athletico Paranaense, entre outros de clubes europeus.
Diferente de Argentina e Brasil, o Uruguai não tem mais jogos a disputar na data FIFA, e aguarda apenas a estreia na Copa América, que acontecerá no domingo, 23, contra o Panamá, às 22h (horário de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami.
Curiosamente, a delegação uruguaia usou o CT da seleção, em Montevidéu, como preparação para a competição. Não sendo divulgado onde será o posto oficial da equipe para treinamentos em solo norte-americano.