Gabriel Pec completa seis meses nos Estados Unidos com muita moral com a torcida do Los Angeles Galaxy.
Gabriel Pec é a sensação do futebol dos Estados Unidos neste início de ano. Pec já tem nove gols e sete assistências em 22 partidas disputadas pelo Galaxy. Conduzindo a equipe ao 3° lugar da Conferência Oeste da MLS, com 43 pontos – a 5° melhor campanha geral da liga.
Contratação mais cara da história do Los Angeles Galaxy, Gabriel Pec custou 10 milhões de dólares (49 milhões de reais) aos cofres do clube norte-americano.
O garoto brasileiro vem respondendo a toda expectativa dentro de campo. Foi eleito o melhor jogador do próprio Los Angeles Galaxy nos meses de abril e de junho.
Com 16 participações diretas em gols, Pec lidera o quesito na equipe do Galaxy, empatado com o atacante Dejan Joveljic, que também tem 16.
A fase recente também empolga bastante, são 5 gols e 3 assistências nos últimos 6 jogos da equipe. E ganhando, cada vez mais, protagonismo dentro do elenco.
O brasileiro bateu um papo com o repórter Tiago Brandão, para o Território MLS, falando sobre a boa fase e sobre sua adaptação nos Estados Unidos.
• Como vem sendo sua adaptação aos Estados Unidos? Já se sente “em casa”?
“Minha adaptação foi muito boa, foi muito bem recebido pelo clube, meus companheiros e a torcida. Estou cada vez mais feliz em estar aqui”
• O Galaxy vem fazendo uma ótima campanha em 2024 e você é parte importante dessa equipe, o que você acha que foi essencial para essa adaptação tão rápida?
“Acredito que o bom ambiente do grupo ajuda nesse sentido, quando temos uma boa relação as coisas dentro de campo fluem mais facilmente”
• No início do ano, Riqui Puig comentou sobre sua chegada e disse que estava ansioso para essa parceria, como vem sendo essa sua relação com o espanhol?
“Riqui é um grande jogador e a cada partida estamos nos conhecendo e entrosando mais. Fico felizes que juntos estamos ajudando o Galaxy. Espero que possamos continuar assim.”
• Você já enfrentou o San Jose Earthquakes e o LAFC – os dois rivais do Galaxy. Como vê essa rivalidade, foi uma experiência diferente para você?
“São jogos muito importantes para a nossa equipe e torcida e sempre são partidas duras de se jogar. Os jogos sempre acabam sendo um pouco mais acalorados dentro de campo.”
• Muito se comenta sobre a diferença entre a MLS e o futebol brasileiro, você percebeu essa diferença? O que você mais sentiu de diferente no futebol dos Estados Unidos?
“São países com culturas diferentes sobre o futebol e realmente tem diferenças. No Brasil temos jogos mais técnicos e aqui é bastante físico, corrido. Fui feliz jogando no meu país e estou sendo aqui nos EUA. Isso é o que importa. O dois países têm grandes jogadores, grandes técnicos e uma liga forte.”
• Phillipe Coutinho é declaradamente seu ídolo, desde a sua infância. Nesse momento ele está muito perto de retornar ao Vasco. Você ainda acompanha o clube? Como vê essa chegada do Coutinho?
“Eu gosto muito do Coutinho, acho ele um grande jogador e caso ele realmente vá para o Vasco eu irei ficar muito feliz. Sempre que posso acompanho os jogos da equipe. Sou muito grato a tudo que o Vasco fez por mim.”