Apesar de sair na frente logo no começo, os Estados Unidos passaram os 90 minutos sendo dominados pelo México. Com boas atuações de Chris Richards e Matt Freese segurando as pontas, o placar ficou barato: vitória mexicana por 2 a 1 e o 10º título da Copa Ouro garantido.

🎯 Começo promissor, mas pura ilusão
A seleção dos EUA até deu motivos para sonhar. Logo aos 4 minutos, Sebastian Berhalter cobrou uma falta perfeita na cabeça de Chris Richards, que abriu o placar com categoria. Só que esse bom início não refletiu em nada o que viria a seguir.
Depois do gol, o México assumiu o controle total do jogo. O meio-campo norte-americano foi anulado — Luca de la Torre e Tyler Adams não conseguiam conectar defesa e ataque, e a pressão mexicana crescia a cada minuto.
O empate veio como consequência natural: Ruíz achou Raúl Jiménez em ótimo posicionamento, e o centroavante acertou um chute no ângulo de Freese. Um golaço. Na comemoração, Jiménez prestou homenagem ao amigo Diogo Jota, que faleceu na última quinta-feira em um acidente de carro.

Mesmo com o empate, o México seguiu dominante. Só não virou ainda no primeiro tempo porque Chris Richards e Matt Freese salvaram em várias oportunidades. O 1 a 1 no placar escondia o que, em campo, era um verdadeiro baile.
🚨 Pochettino assiste de camarote à derrocada
Veio o segundo tempo, e a esperança de reação durou pouco. Pochettino manteve o mesmo time, e o México continuou empilhando chances. A pressão era constante.
Em um raro contra-ataque, Jorge Sánchez cortou a jogada com o braço dentro da área. O lance gerou revolta no banco norte-americano, mas o VAR ignorou completamente.
Logo depois, veio a pá de cal: falta lateral cobrada na área e Edson Álvarez, o capitão mexicano, apareceu de peixinho para virar o jogo. Um golaço decisivo, premiando quem realmente jogou bola.

🧠 Território MLS opina: o ciclo de Pochettino já acabou
Desde o início, sabíamos que o título era obrigação. Pela história, pelo elenco e principalmente pelas últimas campanhas decepcionantes. Mas bastou um adversário à altura para expor a bagunça tática da seleção sob comando de Mauricio Pochettino.
O time entrou mal, e quando o técnico tentou mudar, conseguiu piorar. A saída de De La Torre para a entrada de Damion Downs exemplifica a falta de critério. Jack McGlynn, que vinha bem durante os amistosos para o torneio, foi cortado sem mais nem menos do time titular e entrou na final apenas aos 82 minutos, quando o México já havia virado o jogo para 2 a 1.
Some a isso os rumores de que o treinador se reuniu com o Brentford durante a própria Copa Ouro… e a conclusão parece inevitável: é hora de seguir caminhos diferentes.
Desejo sorte, mas que essa sorte seja longe da seleção. O ciclo já terminou — e agora o foco precisa ser total em 2026, quando a vergonha em casa não será perdoada.
📅 O que vem por aí
A seleção dos EUA volta a campo no dia 6 de setembro, contra a Coreia do Sul, na Red Bull Arena, dando início à série de amistosos preparatórios para a Copa do Mundo de 2026.
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📸 Imagem de capa: Gold Cup / Reprodução