O Nashville protagonizou uma das noites mais marcantes da competição, ao virar um 2 a 0 contra o D.C. United e cravar um expressivo 5 a 2. Foi uma entre tantas surpresas e viradas na U.S. Open Cup 2025, um torneio que sempre traz o espirito coletivo
Surpresas e viradas na U.S. Open Cup 2025
Sam Surridge foi o nome do jogo, balançando as redes duas vezes e se consolidando como referência ofensiva. Walker Zimmerman sacramentou o triunfo e a inédita semifinal para o clube, empurrado por mais de 21 mil vozes no estádio — um recorde para a fase e um recado direto de que a cidade abraçou o projeto.
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No Texas, o Austin FC viveu um roteiro de cinema. Após empatar por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação diante do San Jose Earthquakes, a decisão foi para os pênaltis. Lá, Brad Stuver transformou-se em muralha, defendendo duas cobranças. Coube ao jovem Owen Wolff — cada vez mais consolidado no time principal — bater o pênalti decisivo e carimbar a classificação.
Já em Chicago, o Minnesota United também precisou de dose extra de energia. Kelvin Yeboah foi o protagonista absoluto, marcando dois gols, incluindo um pênalti no apagar das luzes, aproveitando a vantagem numérica após a expulsão de Omar González. O 3 a 1 final na prorrogação reforça o momento mentalmente forte do elenco, que vem apostando em transições rápidas e blocos médios para surpreender.
Por outro lado, o duelo entre Philadelphia Union e NY Red Bulls, previsto para o dia 9 de julho, foi adiado para 13 de agosto devido a tempestades e relâmpagos em Philly. A mudança abre uma janela curiosa: cria uma pausa tática que pode alterar o ritmo das equipes e oferecer tempo extra para ajustes — algo que não costuma existir em um calendário norte-americano tão congestionado.