Depois de mais de oito meses longe dos gramados, Alphonso Davies está oficialmente de volta. O lateral-esquerdo do Bayern de Munique e capitão da seleção do Canadá retornou nesta terça-feira (9), entrando nos minutos finais da vitória por 3 a 1 sobre o Sporting Lisboa, pela UEFA Champions League, na Allianz Arena.
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Foram 262 dias de recuperação desde a grave lesão no joelho sofrida em março, quando defendia o Canadá contra os Estados Unidos, na disputa do terceiro lugar da CONCACAF Nations League. Na ocasião, Davies rompeu um ligamento e sofreu outras complicações no joelho direito — episódio que gerou tensão entre o Bayern e a federação canadense em razão dos protocolos médicos vigentes à época.
Alphonso Davies: Retorno cauteloso, mas carregado de simbolismo
O técnico Vincent Kompany optou por uma reintrodução controlada. Davies iniciou a partida no banco e entrou aos 88 minutos, substituindo Serge Gnabry, um dos autores dos gols. Pouco tempo em campo, mas suficiente para marcar o fim de uma longa espera e indicar que o processo de recuperação entrou em uma nova fase.
Muito além do Bayern: o peso de Davies para a Seleção do Canadá
O retorno de Alphonso Davies vai além do impacto imediato no Bayern. Para o Canadá, trata-se de uma notícia estratégica, especialmente às vésperas da Copa do Mundo de 2026, que será disputada no Canadá, nos Estados Unidos e no México.
Aos 25 anos, Davies é o principal nome da geração mais talentosa da história do futebol canadense. Capitão da equipe, ele representa não apenas explosão física e qualidade técnica, mas também liderança, identidade e ambição de um projeto que ganhou respeito internacional nos últimos anos.
Olho em 2026
O retorno gradual indica que o Bayern não pretende acelerar as etapas, priorizando a recuperação completa do atleta para a sequência da temporada europeia. Do lado canadense, cada minuto jogado por Davies até 2026 será acompanhado de perto.
Se o primeiro passo já foi dado em Munique, o objetivo agora é claro: chegar à Copa do Mundo saudável, líder e protagonista, carregando nos ombros a esperança de um país que passou a sonhar alto no futebol.
