CEO do New York City FC fala sobre a mudança de perfil nas contratações do clube

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CEO do New York City FC, Brad Sims, acredita que a nova ideologia implantada pela equipe pode ser o caminho certo para colher bons resultados

O jornalista Tom Bogert, do site oficial da Major League Soccer, participou de uma coletiva, nesta terça feira (20), com o CEO do New York City FC, Brad Sims. Na coletiva, o mandatário falou sobre a mudança de perfil nas contratações do clube.

Anos atrás, a MLS era vista como destino final para jogadores veteranos em busca de um último contrato em suas carreiras. Sem duvida, essa característica que a principal liga de futebol dos Estados Unidos recebeu não foi à toa. Exemplos recentes são o alemão Bastian Schweinsteiger e o brasileiro Kaká, do Orlando City.

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No New York City FC não era diferente, lendas Andrea Pirlo, Frank Lampard e David Villa, que fizeram história no futebol mundial, vestiram a camisa do Cityzens de Nova Iorque. No entanto, com o passar do tempo, essa ideologia foi se alterando nas equipes da liga de modo geral.

“Eu ouço muito isso, sobre os grandes nomes”, disse o CEO da NYCFC à mídia. “Conseguir jogadores de renome não significa necessariamente vencer na MLS.  A propósito, não necessariamente se traduz em sucesso comercial para NYCFC ou outras equipes. É um desafio, geralmente, não são investimentos que geram um ROI (retorno sobre o investimento) positivo”, ressaltou Sims.

O New York City FC estreou na MLS na temporada 2015 sobre o comando do técnico americano Jason Kreis. A equipe registrou apenas duas vitórias nos oito jogos em que Villa, Lampard e Pirlo participaram juntos, com uma média de 0,8 pontos por jogo contando a disposição das três estrelas mundiais em campo. Por outro lado, tiveram uma média de 1,1 pontos por jogo na mesma temporada, sem contar a disposição de pelo menos um desses jogadores.

Com a saída do trio superstar, foram abertas novas vagas  preenchidas pelo argentino Maxi Moralez, o paraguaio Jesus Medina e o romeno Alexandru Mitrita.

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 “Se você olhar para os grandes nomes que jogaram aqui nos primeiros quatro anos em comparação com os últimos dois anos, tivemos mais sucesso em campo. Tivemos mais sucesso com a estratégia atual”, afirmou o dirigente.

Das seis temporadas que o NYCFC já fez na MLS, seu ápice foi na temporada de 2019, quando terminou em segundo lugar na Supporters ‘Shield. No ano passado, sobre o comando de Ronny Deila, o clube terminou em quinto lugar na conferência Leste perdendo na primeira fase dos playoffs para o Orlando City.

Recentemente, a MLS apresentou a regra sub22. A nova regra incentiva as equipes contrateem talentos  tanto locais como de todo o mundo para negócios mais lucrativos. O NYCFC já fez uso dessa nova ferramenta ao contratar o brasileiro, ex-Bahia/BRA, Thiago Andrade.

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“São coisas para as quais sentimos, francamente, que estamos melhor posicionados do que outros times da liga”, disse Sims. “Achamos que é algo de que nos beneficiaremos por causa da vantagem competitiva que sentimos ter com a rede de aferição global e presença global dentro da CFG”, considerou o CEO do NYCFC.

O NYCFC já realizou empréstimos bem-sucedidos como o lateral-esquerdo Angelino, que se tornou referência no RB Leipzig, da Áustria, e o meio-campista Yangel Herrera, hoje no Granada, da Espanha.

“Acreditamos que temos uma vantagem competitiva sobre outros clubes da MLS devido aos nossos laços com o City Football Group, com uma extensa rede de olheiros e futebol. Isso nos permite melhorar, encontrar mais jogadores com melhores preços porque temos uma gama mais ampla que estamos procurando. Essa é a chave”, disse Sims.

No mercado de transferências, os Cityzens ficaram devendo para os torcedores depois de vender seu capitão Alex Ring e o lateral Ronald Matarrita. Para isso, o clube trouxe o lateral-esquerdo dinamarquês Malte Amundsen e Alfredo Moralez, que estava no futebol alemão.

Editado por: Henrique Simão

(Capa: Reprodução/ Instagram do New York City FC)

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