Estados Unidos venceram o Haiti pelo placar mínimo na estreia da seleção na Copa Ouro, mas treinador acredita que há muito trabalho pela frente
A Copa Ouro para os Estados Unidos começou neste domingo (11) contra o Haiti e a vitória por 1 a 0, com gol de Sam Vines, garantiu os três primeiros pontos e a segunda posição momentânea no Grupo B da competição. No entanto, o treinador Gregg Berhalter não se impressionou e destacou o que precisa ser melhorado nesta seleção composta majoritariamente por atletas da Major League Soccer.
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Ressaltando principalmente a decepção nas jogadas de ataque, o técnico não escondeu sua insatisfação com o ritmo de seus jogadores na entrevista coletiva pós-jogo:
“Ainda precisamos ir para outra marcha. Você pode ver que estamos um pouco enferrujados, os movimentos não eram tão limpos como normalmente eram, não criamos o suficiente e não finalizamos chances suficientes”, disse.
Mais tarde, Berhalter foi mais específico nos quesitos ofensivos que precisam ser melhorados:
“Senti falta da urgência de fazer mais gols, de ser perigoso, de jogar para frente e ser agressivo. Para mim, foi muito lento, muito para trás e sem intenção suficiente para empurrar o Haiti e colocá-los na defesa na área do pênalti. E então, quando estávamos na área do pênalti, não gostei das corridas e dos movimentos dentro da área. Portanto, desde o final do ataque, ficamos decepcionados com a intenção que mostramos esta noite”.
A lesão de Arriola no tendão da coxa aos 14 minutos e a substituição por Gioacchini também foi explorada por Berhalter, que precisou mudar o esquema tático pós o intervalo:
“Nicholas, em primeiro lugar, ele ainda está na pré-temporada, não está apto a 90 minutos, então tivemos que retirá-lo do jogo e mover Zardes para a ala. Então foi misturar e combinar um pouco, e eu pensei que perdemos nossa eficácia, já que Paul está realmente treinando em como queremos que nossos alas joguem. Então essa foi uma grande perda no jogo, você pode ver o quão efetivo ele foi desde o início”.
O técnico ainda disse que precisa “reunir informações para ver do que se trata, para ver como precisamos nos adaptar para ter sucesso. Podemos precisar mudar para um 5-3-2, mas teremos que ver”.
Por fim, Berhalter destacou um dos jogadores destaques da partida e umas das surpresas neste primeiro jogo: Shaquell Moore. O lateral-direito do Tenerife se mostrou preparado na equipe principal, sendo destaque nas duas fases do campo e o treinador destacou todo o esforço dele:
“Shaq recebeu a notificação de que iria começar jogando só algumas horas antes do início. E para entrar e ter aquele desempenho – você sabe, ele não está nem na pré-temporada. Ele estava treinando individualmente em casa antes disso. Então eu acho que ele fez um grande esforço, e há mais para vir dele”.
A seleção americana volta a campo nesta quinta-feira (12), contra Martinica na segunda rodada do grupo B da Copa Ouro.
(Capa: Reprodução/Twitter da U.S. Soccer)