Sounders deram fim à hegemonia do México na competição entre clubes da América do Norte, América Central e Caribe
Ao todo, outros cinco clubes já alcançaram a final da Concachampions em seis oportunidades, mas somente o Los Angeles Galaxy e o DC United conseguiram a glória máxima.
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Em 1997, somente um ano após o início da Major League Soccer, o Los Angeles Galaxy foi o primeiro time estadunidense a disputar a final de continental. Ainda sob o nome de Copa dos Campeões da CONCACAF, a equipe da Califórnia encarou o Cruz Azul, do México, em partida única realizada no RFK Stadium, em Washington.
Os Galáticos até chegaram a abrir uma vantagem de dois gols no placar, mas não tiveram forças para segurar o resultado e acabaram derrotados por 5 a 3. Eduardo Hurtado, em duas oportunidades, e Jorge Campos marcaram para o Galaxy, enquanto Benjamín Galindo, Johan Rodríguez, Héctor Adomaitis e Carlos Hermosillo, duas vezes, decretaram o título para os Celestes.
No ano seguinte, em 1998, foi a vez do DC United chegar a decisão. Eliminado nas semifinais do ano anterior para o LA Galaxy, o Black-and-Red também enfrentou outro time mexicano, o Toluca, em partida única realizada no RFK Stadium, mais uma vez.
Sob o comando de Bruce Arena, atual treinador do New England Revolution, o clube da Conferência Leste não fez feio perante sua torcida e venceu por 1 a 0. O gol marcado por Eddie Pope, aos 41′, garantiu o primeiro título de um clube da Major League Soccer em uma competição deste calibre.
Em 2000, a MLS fez seu retorno na grande decisão da competição, após ter ficado fora da final em 1999. O Los Angeles Galaxy novamente chegaria a uma final, mas dessa vez disputaria o título contra o C.D. Olimpia, de Honduras, no Los Angeles Memorium Coloseum.
Mesmo depois de ter saído atrás no placar, os Galáticos se recuperaram na partida e conquistaram a vitória por 3 a 2. O atual técnico do Chicago Fire, Ezra Hendrickson, em duas oportunidades e o ex-jogador do Vasco da Gama/BRA, Cobi Jones, garantiram o título. Danilo Tosello e Robert de Lima descontaram para os hondurenhos.
Já sob o nome de Liga dos Campeões da CONCACAF e concebendo vaga para o Mundial de Clubes da FIFA, os Estados Unidos voltaram a ter um representante na grande final da principal competição da confederação após onze anos. Na edição realizada entre julho de 2010 e abril de 2011, o Real Salt Lake se tornou o primeiro time estadunidense a jogar em confrontos de ida e volta contra o Monterrey, além de ser a primeira vítima na era de hegemonia mexicana.
No primeiro jogo, as equipes empataram por 2 a 2 no Estádio Tecnologico, em Monterrey. A decisão ficou para o jogo de volta, em Utah, mas apesar do que era esperado, o time mexicano saiu do jogo com a vitória e consequentemente, o título da competição. O gol salvador dos mexicanos foi marcado pelo chileno Humberto Suazo.
Quatro anos depois, na edição 2014/2015, o Montréal Impact — agora CF Montréal — foi o primeiro clube do Canadá a alcançar a este patamar. Em abril de 2015, a franquia do Québec encarou o América, um dos maiores campeões do torneio.
O cenário foi similar ao dos Monarcas. Empate no duelo de ida, realizado no México, por 1 a 1 e na volta, uma amarga derrota por 4 a 2, em uma das partidas mais marcantes dos últimos anos. Andrés Romero até chegou a colocar o bléu-blanc-noir na frente, mas Dario Benedetto tratou de acabar com as esperanças dos canadenses. O argentino marcou um hat-trick, incluindo um gol antológico de voleio. Peralta ainda completou para o América e Jack Mcinerney descontou para o Montréal.
Na décima edição do atual formato da Concachampions, em 2018, foi a vez do Toronto FC chegar a final contra o Chivas Guadalajara/MEX, comandado por Matías Almeida, ex-San José Earthquakes. Em ambas partidas, os visitantes saíram como vencedores pelo placar de 2 a 1, deixando o título a ser decidido nos pênaltis.
O lado mexicano converteu todas suas quatro cobranças, diferente dos Reds que perderam duas com Jonathan Osorio e Michael Bradley, assistindo o título escapar por muito pouco.
Antes do Seattle Sounders, o último clube da MLS a chegar na final, foi o Los Angeles FC na edição de 2020. Devido à pandemia do coronavírus, o campeonato foi adiado e encurtado, obrigando o Black & Gold enfrentar o Tigres apenas em dezembro.
Nas fases anteriores, o LAFC já havia superado outros três mexicanos: León, Cruz Azul e América. Entretanto, não resistiu para o poderio ofensivo dos Felinos e perdeu a final única por 2 a 1. Diego Rossi, hoje no Fenerbahçe/TUR, abriu o placar para o time da Califórnia, mas Hugo Ayala e André-Pierre Gignac deram números finais e acabaram com o sonho estadunidense.
https://www.youtube.com/watch?v=2NRWyNcTKMs
(Capa: Reprodução/ Scotiabank CONCACAF Champions League)
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