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The Homegrown #2 – MLS e a Libertadores!

What’s Up, caro leitor! Segunda edição do The Homegrown e o nosso tema é sobre a tão sonhada por uns e odiada por outros possibilidade dos clubes da MLS participarem da Copa Libertadores.
Deixando claro que, minha opinião foi formada a partir de dois pontos de vistas diferentes: o post do Esportes UOL feito no dia 27 de Outubro e alguns pensamentos do comentarista da ESPN Leo Bertozzi feito em 2014.

Vamos começar explicando sobre como surgiu essa ideia:

O namoro entre as duas confederações acontece desde 2012, quando o até então presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, admitiu o interesse em um entrevista para o diário Lance. Por mais que na época parecece pequena uma hipótese remóta, a ideia de uma competição contando com os dois lados do continente era, no mínimo, animadora e ao mesmo tempo contestada, já que a liga não tinha o tamanho e a repercussão que ela tem hoje.

No dia 21 de Setembro deste ano foi noticiado pelo jornalista Alejandro Etcheverry, da ESPN Uruguaia, em um dos programas locais, que os clubes norte-americanos estariam muito próximos de participar da Copa Libertadores em 2020, noticia repercutida em todo continente.

Elmer polanco

O jornalista citou que o atual presidente da confederação sul-americana, Alejandro Dominguez, estaria em conversas avançadas com os oficiais de alto escalão da liga e também com donos de franquias, ressaltando que nem todos aprovam a ideia, como o caso do brasileiro dono do Orlando City, Flavio Augusto, que já assumiu publicamente não gostar desta possibilidade.

Adentrando  agora no foco principal desta coluna, quais são as consequências da participação da MLS na Copa Libertadores:

1. Valorização da liga e exposição da marca.

Não é duvida para ninguém que com grandes astros como Ibrahimovic, Schweinsteiger, David Villa e Rooney jogando no continente Sul-Americano, isso aumentaria o valor da marca Libertadores da mesma forma que ver Cruzeiro ou River Plate jogando no StubHub Center ou Mercedes-Benz Stadium.

Este fator influencia também a grande colônia de imigrantes que vivem nos Estados Unidos, que poderiam presenciar seus clubes de coração de perto e conhecer a liga nacional, tendo em vista o certo preconceito que ela sofre dentro dos Estados Unidos por quem conhece de perto outros estilos de jogo como o praticado na Copa Libertadores.

2. Competitividade   Talvez um dos tópicos mais debatidos entre os torcedores sobre a questão MLS/Libertadores é a possível falta de competitividade entre as duas ligas, levando em consideração a técnica e a tão famosa catimba  cujo os americanos não estão acostumados. Encaro isso como algo positivo porque o futebol no continente norte-americano não tem muito contato com estilos de jogos diferentes, o que resulta em um futebol fraco tecnicamente.

 Com este conflito de ideias, um possível intercambio,como chamado pelo Esportes UOL, pode ajudar no crescimento do esporte. Pessoalmente acho um passo muito difícil, já que os americanos estão acostumados com jogos limpos e sem pressões, tendo em vista a diferença de cobrança que existe na MLS. Um exemplo para uma melhor compreensão é o Toronto FC, que foi campeão na temporada 2017 e acabou não indo muito bem na temporada 2018. Se fosse no continente sulista, os torcedores não aceitariam muito bem e em variados casos teríamos protestos, demissões e cobranças exageradas por parte dos torcedores, o oposto do continente norte-americano. 

3. Final Unica e Viagens

Os “deuses do futebol” nos deram um privilegio de assistir o maior clássico do futebol sul-americano na ultima final decida em dois jogos. Confesso que sou uma pessoa dividida sobre tal questão, por gostar de final única na Champions League, mas tenho que admitir que a mesma não faz o tipo de futebol que temos na Libertadores, com o shows das torcidas como vimos em La Bombonera este final de semana. Penso que a decisão de termos uma final única, querendo copiar a UEFA Champions League, foi pensada já com a inclusão de times norte-americanos.

A maior critica que recebo dos nossos leitores é sobre a distancia entre a America do Sul e Norte. Com o calendário horrendo que temos no Brasil, um clube pode jogar no Beira-Rio no domingo e ir ao BMO Field (Canadá) na quarta-feira. Então, não vejo soluções momentâneas para resolver esse problema e muito menos penso que a Conmebol terá vontade de resolver isso. Podemos somar isso com o fraco momento financeiro que vive o Brasil e a América do Sul em geral. Ter que pagar passagens para outro hemisfério talvez pesaria nos bolsos de vários clubes, principalmente em países mais pobres.

  Enfim, vejo com bons olhos esta possível mudança na MLS. Sei que torcedores mais antigos tem medo de alguns desses fatores, mas creio eu que para crescer é preciso investir e ousar para um possível resultado. Seria hipocrisia da minha parte falar que a MLS não cresceria sem a Libertadores, uma vez que a liga tem um tamanho inimaginável olhando em conta os demais esportes americanos. Talvez as chances de títulos sejam pequenas, talvez a técnica não seja tão boa, mas ainda é possível acreditar em mudanças e como um brasileiro com raízes creio que a MLS pode ajudar e muito nesse processo.  

Muito obrigado a você leitor que chegou ate aqui, toda semana teremos um texto no nosso site sobre tudo que envolve a Major League Soccer, para ficar melhor informado nos siga nas redes sociais (Facebook, Twitter, Youtube e Instagram).

A coluna “The Homegrown”, escrita por Gustavo Lopes, é de total responsabilidade de seu criador. As idéias expostas aqui não necessariamente representam as idéias, pensamentos ou posições do Território MLS. 

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