InícioNotíciasAlex Morgan deve ser emprestada ao Tottenham

Alex Morgan deve ser emprestada ao Tottenham

Mais uma jogadora da seleção americana pode estar de malas prontas: segundo Meg Linehan, do The Athletic, Alex Morgan, 31 anos, deve se juntar ao Tottenham, da Inglaterra, em um empréstimo de curto prazo que vai até dezembro de 2020, com possibilidade de ser estendido até o final da temporada europeia 2020/21. Será sua segunda aventura fora dos Estados Unidos; a jogadora já vestiu a camisa do Olympique Lyonnais, da França, conquistando a Champions League em 2017. Morgan atualmente é jogadora do Orlando Pride, mas estava fora dos campos desde 2019, quando anunciou sua gravidez.

Alex Morgan é hoje um dos principais nomes da seleção dos Estados Unidos: além de conquistar grandes títulos, como duas Copas do Mundo e uma Olimpíada, estar entre o top 5 de artilheiras da equipe e ser uma das maiores centroavantes que já vestiram a camisa das tetracampeãs mundiais, tem uma das maiores plataformas entre as jogadoras do futebol feminino e uma legião de fãs ao redor do mundo. Sua ida à Europa chega como surpresa para quem acompanha a liga e se torna uma das maiores transferências da National Women’s Soccer League (NWSL) esse ano.

Alex Morgan chegou ao Orlando Pride para a temporada 2016. (Foto: Reprodução Instagram/Alex Morgan)

A carreira de Morgan na NWSL começou com o Portland Thorns, em 2013, quando foi campeã dos playoffs na temporada inaugural da liga. Disputou 38 jogos e marcou 16 gols pelo clube em três temporadas. Em 2015 protagonizou uma das maiores trades da história da competição, quando foi adquirida pelo Orlando Pride em troca de Meghan Klingenberg, na época jogadora da seleção e recém campeã do mundo; os direitos de Lindsey Horan, que atuava pelo Paris Saint German, da França; a primeira escolha geral do draft universitário de 2016, que veio a se tornar Emily Sonnett; além de dois slots internacionais. Foi a maior aposta do clube que participou de sua primeira temporada em 2016.

No Orlando Pride desde então, Morgan atuou em 54 partidas, contribuindo com 18 gols e sete assistências. Sua temporada de maior destaque, e do próprio Pride, foi em 2017, quando a equipe chegou às semifinais da NWSL. Foi o ano em que a americana ganhou a maior de todos os tempos como companheira de ataque: Marta chegou para reforçar a equipe. Nessa temporada, Alex atingiu a marca de nove gols e quatro assistências em apenas 14 jogos pelo clube da Flórida, sendo a quinta maior artilheira da liga em 2017.

Alex Morgan e Marta jogam juntas desde 2017. (Foto: Reprodução Instagram/Alex Morgan)

Já em 2019, a última vez que vimos Alex Morgan na NWSL, ela pouco atuou pelo clube: foram apenas seis partidas. Entre compromissos com a seleção, Copa do Mundo e lesões, Morgan fez seu último jogo no dia 21 de agosto daquele ano, numa partida contra o Chicago Red Stars, na qual ela saiu lesionada aos 13’. Em outubro, anunciou ao mundo sua gravidez e o afastamento dos gramados até 2020.

Com planos de voltar a tempo para as Olimpíadas em Tóquio neste ano, Morgan viu sua volta ser adiada com a pandemia. A jogadora não participou do primeiro torneio da liga, a Challenge Cup, já que o Orlando Pride retirou sua participação da competição, mas era esperado que ela participasse da Fall Series, que começou no último fim de semana. O time chegou a divulgar que ela voltaria aos treinos com a equipe na última segunda-feira (7), e o técnico do Pride, Marc Skinner, comentou que tinha esperanças de que Alex pudesse jogar algumas partidas. Mas os planos de Morgan tomaram outro caminho.

Alex deve se juntar à outras duas companheiras de Orlando Pride: a australiana Alanna Kennedy e a canadense Shelina Zadorsky também foram emprestadas ao Spurs no último mês. Além disso, outras jogadoras da seleção americana encontraram times da liga inglesa como alternativa à NWSL esse ano: Christen Press e Tobin Heath foram anunciadas essa semana no Manchester United; Rose Lavelle e Sam Mewis foram para o Manchester City. Na Europa, ainda temos Emily Sonnett defendendo o Kopparbergs/Göteborg FC, na Suécia.

A americana é mais uma para a lista de jogadoras que deixam a NWSL após a Challenge Cup. Sem planos para partidas além da Fall Series esse ano, muitas atletas optaram por empréstimos ou transferências à países com um melhor controle da COVID-19 e que permitiram um calendário regular para as suas ligas de futebol. Para a bicampeã do mundo, que está parada há mais de um ano e pretende estar no elenco que disputará as Olimpíadas em 2021, é uma escolha acertada deixar a NWSL nesse momento em que a liga tem previsão de apenas quatro jogos por equipe para esse ano; é também a oportunidade de disputar uma das melhores ligas do mundo, e de se desafiar contra as melhores jogadoras da Europa.

É esperado que os clubes anunciem o acordo nos próximos dias.

(Foto: Reprodução Twitter/USWNT)

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