Nesta semana, vamos falar dos países da América do Norte na MLS, trazendo a distribuição dos jogadores dos países, além de outras curiosidades
É sempre legal ver como o futebol mexe com emoções e curiosidade dos nossos leitores. Portanto, essa semana vamos trazer números referentes aos jogadores da América do Norte, atendendo a sugestão do Ewerton Pacheco.
Em primeiro lugar, vamos lembrar que na primeira edição da MLS em números mostramos que os países da América do Norte foram os principais exportadores para a liga por quase 10 temporadas, inclusive entrando em declínio a partir da temporada 22 (2017). Vamos falar mais um pouco sobre isso. OBSERVAÇÃO: bem como nas primeiras edições, vamos deixar de fora apenas Estados Unidos e Canadá, que consideramos pais sede.
HISTÓRIA
A MLS é uma liga que em sua temporada inaugural contou com 27% de jogadores estrangeiros. Esse número cresceu junto com o crescimento da quantidade de times, ou seja, atualmente a liga de 51%, em uma proporção que vem crescente desde 2014.
Nesse ínterim, os países norte americanos tinham uma participação importante no começo da liga, perdendo apenas para a América do Sul em representatividade. Em contrapartida, apesar da Europa ter uma porcentagem próxima, com exceção de Roberto Donadoni, eram jogadores de menor renome e que chegavam a valores “baixos” para os Estados Unidos. Posteriormente, com o crescimento da liga e do poder de investimento, países de centros menos expressivos como América do Norte e África começam a perder espaço e consequentemente sua representatividade na liga cai drasticamente.
DISTRIBUIÇÃO DA AMERICA DO NORTE
País com a liga de futebol mais competitiva da América do Norte, é de se esperar que o México seja o maior exportador de jogadores do continente na atualidade tanto quanto na representatividade ao longo dos anos. Contudo essa crença é parcialmente correta.
O país com mais participações na MLS é a Jamaica, com 222. Aqui cabe uma explicação: participações não é total de jogadores. Usemos, por exemplo, a própria Jamaica: em 1996 teve dois jogadores na liga, um deles foi Aimont Butler. Em seguida (1997), o mesmo Butler foi um dos dois jogadores jamaicanos. Então, para a contagem de participações, ele aparece duas vezes. Atualmente o México aparece em segundo com 161 e Costa Rica em terceiro com 160.
PAISES REPRESENTADOS
Seja como for, cabe ressaltar que consideramos América do Norte os países registrados a Concacaf. Já vimos alguns questionamentos sobre a América Central não aparecer nas edições anteriores, então fica aqui o esclarecimento.
São 19 países representados da história, dos 38 registrados na CONCACAF, ou seja, metade deles. Antigua e Barbuda é quem tem menos representações com as duas de Brian Edwards jogando 810 minutos entre as temporadas 2008 e 2009 pelo Toronto FC. Atualmente 12 deles continuam com representantes na MLS.
Ao mesmo tempo outros países pouco tradicionais no futebol foram representados, como Martinica (4), Ilhas Turks e Caicos (5), São Cristóvão e Névis (12) e São Vicente e Granadinas (13).
A lista completa de países, por ordem de representações é:
PAÍS | REPRESENTAÇÕES | 2020 |
Jamaica | 222 | 5 |
México | 161 | 15 |
Costa Rica | 160 | 13 |
Trinidad e Tobago | 114 | 4 |
Honduras | 109 | 9 |
El Salvador | 76 | 2 |
Panamá | 55 | 3 |
Porto Rico | 53 | 1 |
Haiti | 44 | 2 |
Guatemala | 36 | 0 |
Cuba | 28 | 3 |
Granada | 14 | 0 |
São Vicente e Granadinas | 13 | 0 |
São Cristóvão e Névis | 12 | 0 |
Belize | 10 | 2 |
Bermuda | 9 | 0 |
Ilhas Turks e Caicos | 5 | 0 |
Martinica | 4 | 1 |
Antigua e Barbuda | 2 | 0 |
(Capa: Arte/Cymon Designer)