Nashville pareceu acuado em boa parte do jogo, mas implorou para que o Orlando City cedesse o contra-ataque. E funcionou
Na noite da última terça-feira (23), o Orlando City deu adeus à disputa da MLS Cup ao ser eliminado pelo Nashville SC nas quartas de final. O placar de 3 a 1 para o Nashville, porém, não contou muito bem a história do jogo, principalmente no segundo tempo.
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Nos 45 minutos finais, os Lions se lançaram ao ataque, mesmo longe de seus domínios, em busca da vitória e da classificação. O resultado positivo não veio, mas passou bem perto de acontecer, até que o time sofreu dois contra-ataques mortais.
Dike, Akindele e os outros jogadores de frente tiveram oportunidades para marcar, mas acabaram não aproveitando. Sentindo o desespero do Orlando City, o Nashville postou sua excelente defesa e saiu no contra-ataque. Foi assim que Mukhtar e Cádiz marcaram os gols da vitória do time do Tennessee.
Jogando fora de casa, diante de um adversário extremamente forte, bem postado e vivendo ótima fase, o time da Flórida conseguiu abrir o placar e em boa parte do jogo teve o domínio da partida. As estatisticas não me deixam mentir.
Orlando terminou o jogo com 56% de posse bola e o mesmo número de finalizações que o Nashville. A diferença foi na efetividade dos atacantes dos Lions, que não foram capazes de converter as oportunidades e o volume da posse de bola em gols.
Parecido até com o que aconteceu com o Seattle Sounders, que foi eliminado sem sofrer sequer uma finalização.
Mas o clichê é verdadeiro: Mata mata é isso. Quem não faz, leva, ou é eliminado nos penaltis. O Nashville deu a bola ao Orlando City, de forma inteligente, para explorar as falhas defensivas do time adversário. E o time do técnico Óscar Pareja mordeu a isca.
Subiu as linhas, trocou passes, buscou o gol e acabou se descuidando defensivamente. Mukhtar, cotadíssimo para melhor jogador da temporada, não perdoou.
GOALS. DUBS. SCENES. 🔊🔊🔊 pic.twitter.com/bKdWliXgM7
— Nashville SC (@NashvilleSC) November 24, 2021
Nos minutos finais, Pareja enxeu o time de atacantes. Terminou o jogo com Nani, Pato, Akindele, Dike e van der Water em campo. Jhonder Cádiz, camisa 99 do Nasvhille, estava lá na frente aguardando a bola sobrar. Ela sobrou e Cádiz matou o jogo.
Ao ver o Nashville supostamente acuado dentro de seus domínios, o Orlando City precisava ter sido letal. Um time tão bom como o do Tennessee não permitiria que o adversário atacasse 45 minutos sem responder. E essa foi a diferença em campo.
Orlando teve a bola, não conseguiu converter em gols e mordeu a isca do contra-ataque que o Nashville SC tanto pediu ao longo do jogo. Um time com muita qualidade técnica (Orlando) que não soube como guardar a bola nas redes. Do outro lado, um time guerreiro, muito bem ajustado, que sabe o que faz com a bola.
Onde pode chegar esse time do Nashville? A resposta vem no domingo, diante do Philadelphia Union, nas semifinais da Conferência Leste.
* A coluna “Opinião TMLS” é de responsabilidade de seu autor e não necessariamente traduz a opinião do portal Território MLS.
(Capa/Twitter Orlando)