No sábado, 13 de setembro, o México para diante de mais uma edição do Clásico Nacional. No Estádio Azteca, América e Chivas se enfrentam em um duelo que transcende a tabela da Liga MX.
As Águilas chegam embaladas por quatro vitórias seguidas no Apertura 2025 e pela confiança adquirida em campanhas fortes na Concacaf Champions Cup. O time de André Jardine exibe equilíbrio: ataque letal com Henry Martín e Zendejas, além de uma defesa sólida que se impõe em jogos grandes.
O Guadalajara, por sua vez, vive pressão. Sob o comando de Gabriel Milito, a equipe soma apenas uma vitória em seis partidas e sofre com irregularidade no meio-campo. Ainda assim, aposta em intensidade e transições rápidas para surpreender no Azteca.
O peso cultural também é central. O clássico simboliza o embate entre modernidade (América) e tradição (Chivas, com elenco exclusivamente mexicano). Fora do país, a diáspora mexicana também vibra: o duelo terá edição especial em Glendale, Arizona, em outubro, reforçando a dimensão binacional da rivalidade.
“Depois de quase uma década sem jogar em Phoenix, estamos muito felizes em voltar… e num jogo dessa magnitude, com nossos fãs nos EUA, enche de orgulho,” disse Javier Mier, diretor esportivo do Chivas.
Mais que três pontos, este Clásico é sobre identidade, pertencimento e poder simbólico. América defende hegemonia, Chivas tenta provar que ainda pode competir no mais alto nível.
