Seleção Americana opta por treinador que não tem títulos na carreira

Após mais de um ano sem treinador, a seleção americana de futebol finalmente definiu seu comandante para o atual ciclo de Copa do Catar em 2022. Muitos nomes, como o de José Mourinho, foram especulados, mas a federação optou por tentar uma solução caseira para o time e contratou Gregg Berhalter, ex-jogador do próprio USMNT e que estava treinando o desde 2013. 

O nome de Berhalter foi exaltado por alguns, principalmente por comentaristas americanos, que consideram que um treinador da MLS fosse a melhor escolha, tendo em vista que ele já conheceria a liga e os jogadores mais de perto. Por outro lado, os críticos apontaram o dedo para Gregg pelo fato de ele nunca ter conquistado nenhum troféu com como treinador. Tanto em sua passagem pelo modesto Hammarby, da Suécia, ou no , clube que comandava desde 2013, Berhalter não conquistou nenhum caneco. Nem temporada regular, nem playoffs. O grande feito a frente do Crew foi ter em 2015 avançado a grande final da liga americana, quando perdeu a MLS Cup para o Portland. É verdade que, de 2013 até hoje, apenas duas vezes o Crew não esteve na pós temporada, mas na fase de mata-mata nunca prosperou. 

Esse dado, é claro, coloca em cheque a capacidade do trabalho do treinador, uma vez que o Crew, como já dito, até fez algumas boas campanhas com ele no comando, mas nunca alcançou o topo do pódio. Conhecer a liga e a própria seleção que defendeu por longos anos pode sim pesar a favor de Berhalter, mas a escassez de títulos talvez seja um mau presságio para um país que precisa urgentemente reagir no cenário do futebol masculino. 

Como jogador, o “professor” teve uma longa carreira na Europa, jogando na Holanda, Inglaterra e também na Alemanha. Revelado em 1991 pela North Carolina Tar Hells, Gregg voltou aos Estados Unidos em 2009 para encerrar a carreira defendendo o

Artigos Relacionados

COMENTE

COMPARTILHE NAS REDES

Últimos Artigos

Newsletter

ASSINE E FIQUE INFORMADO