Antoine Griezmann parecia pronto para se juntar à constelação da MLS. Com amigos como Olivier Giroud e Hugo Lloris já na Califórnia e conversas avançadas com o LAFC, o anúncio parecia questão de tempo. Mas no final, o atacante francês frustrou as expectativas da liga e do clube americano: renovou com o Atlético de Madrid até 2027. Abaixo os cinco principais motivos por trás da decisão — que basicamente descarta uma futura passagem de impacto do francês pelos gramados norte-americanos.
1. Compromisso renovado com o Atlético
A assinatura de um novo contrato com validade até 2027 não foi apenas uma formalidade. Griezmann, já ídolo colchonero e artilheiro histórico do clube, sinalizou que ainda tem metas inacabadas em Madrid. A decisão encerrou qualquer negociação imediata com o LAFC e outras equipes da MLS. Antoine reforçou sua lealdade a um projeto esportivo onde é protagonista no polo futebolístico do planeta.
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2. Busca por títulos na elite europeia
Na temporada 2024-25, Griezmann somou 16 gols e 9 assistências em 53 jogos — números que evidenciam ainda sua relevância técnica. Mas o Atlético terminou a temporada sem taças. A permanência pode ser lida como uma missão pessoal: conquistar títulos relevantes antes de encerrar o ciclo na Europa. A MLS, por mais atrativa que seja em crescimento e visibilidade, ainda não oferece o mesmo peso competitivo.
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3. Estratégia financeira do clube
A renovação não beneficiou apenas o jogador. Ela permite ao Atlético diluir os custos salariais dentro do limite orçamentário imposto pela LaLiga. Ao estender o vínculo, Griezmann colaborou diretamente para a saúde financeira do clube — algo que não passa despercebido dentro da política interna da equipe madrilenha.
4. Preferência por seguir na Europa — por enquanto
Embora tenha havido propostas da MLS e até de clubes do Oriente Médio, Griezmann optou por permanecer no continente europeu. A decisão parece ter sido mais pessoal do que esportiva: o atacante, aos 34 anos, ainda se vê competitivo na elite e deseja manter sua relevância no cenário europeu antes de cruzar o Atlântico.
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5. Planejamento de carreira e timing
Fontes próximas ao atleta confirmaram que o interesse do LAFC era real e persistente — e Griezmann não fechou a porta, estendendo o ciclo do interesse pelo jogador nos EUA. Entretanto, o “não” ao LAFC pode ser melhor interpretado como um “ainda não” já que nada o impede de chegar em Los Angeles em 2027. Mas sejamos honestos: quando a chance foi real, ele escolheu Madrid. E quando o brilho europeu apagar, talvez o desejo por Griezmann dos próprios clubes norte-americanos também já tenha passado.
Capa: Atletico Madrid