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D.C. United respira por aparelhos e tem menos gols que artilheiro da MLS

Sendo o segundo o treinador mais antigo da Major League Soccer, estando à frente do D.C. United desde 2010, Ben Olsen corre grande risco de perder seu emprego. Após a derrota dolorosa por 4×0 diante do Atlanta United em pleno Audi Field, casa do D.C, o treinador da equipe novamente foi perguntado sobre o que ele achava das especulações à respeito de sua demissão.

“Isto não é sobre mim,” disse Olsen. “Até que essa troca aconteça, vou continuar dando o meu máximo para tentar reverter essa situação. Estou há 20 anos nesse clube e nada mudou em relação ao meu empenho, esforço e dedicação, independente de qual cargo eu exerça”, afirmou.

Empatado com o Inter Miami com 11 pontos em 15 jogos, as chances da equipe de ir ao mata-mata são praticamente remotas. Sem vencer há seis jogos, a equipe de Ben Olsen precisa muito de uma vitória não só pela tabela, mas sim para aliviar um pouco os ânimos do elenco e também dar um pouco de confiança a eles. Sofrendo com muitas lesões na temporada, o D.C. conta com alguns desfalques importantes que se encontram no departamento médico.

Faltando oito partidas até o início dos playoffs, o D.C. está apenas a seis pontos da zona de classificação, mas isso não significa que seja uma tarefa fácil para Ben Olsen, o clube enfrenta o New York City FC fora de casa pela semana 16 da Major League Soccer nesta Quarta-Feira (7) às 21h pelo horário de Brasília.

FALTA DE GOLS PREOCUPA

A falta de gols tem prejudicado demais o time do D.C United na temporada. (Reprodução Instagram/D.C Unted)

Sem balançar as redes no primeiro tempo de uma partida desde Setembro de 2019, digamos que seja grave o problema no ataque do D.C. United. Marcando apenas duas vezes e sofrendo nove gols nos últimos seis jogos, o sistema defensivo da equipe de Ben Olsen também vem cometendo bastante falhas, e falhas que no final custam caro.

Com apenas o 24º melhor ataque da competição (são 26 times), o problema no ataque do D.C. é enorme. Desde as saídas de Wayne Rooney e “Lucho” Acosta, o clube ainda não encontrou seu ataque ideal. O D.C também é o 25º melhor assistente da temporada e o 25º em chutes a gols, números terríveis para o segundo maior campeão da MLS.

O atacante Ole Kamara, que veio como grande esperança para o ataque do D.C, é um exemplo da péssima fase que o clube se encontra, marcando apenas duas vezes em 12 jogos na atual temporada. Outro reforço importante para a equipe foi Edison Flores, meia peruano que atuou na última Copa do Mundo e que por conta de uma lesão no rosto não vem jogando.

A defesa também é um grande problema que Olsen encontra no meio do caminho, sendo vazada 24 vezes nos 15 jogos da temporada regular, a equipe tem a sexta pior defesa da competição.

Perguntado sobre esses números, o treinador Ben Olsen disse que sua equipe nunca vai dar 10 ou 15 chutes a gol em uma partida, que jogam melhor defendendo e em busca do contra-ataque, estratégia que não vem dando muito certo até aqui.

Diego Rossi, artilheiro da competição e atacante do LAFC, tem mais gols que o D.C. na competição. Ele soma 12 gols contra 11 da equipe de Olsen.

Julian Gressel, meio-campista que brilhou com o Atlanta United, é mais um atleta que não vem sendo bem aproveitado por Olsen. Conhecido por ser um ótimo criador e finalizador, Gressel disse que as coisas não estão fluindo da forma que o time quer e isso o torna as coisas mais difíceis do que já estão.

As equipe da MLS tem até 29 de Outubro para contratar e reforçar suas equipes, porém fontes próximas ao D.C. afirmam que ficariam muito surpresas caso o clube anunciasse alguém, o que indica que será difícil ver um reforço pintando em Washington.

(Capa: Reprodução/Instagram D.C. United)

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