quinta-feira, novembro 7, 2024
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Especial: D.C United, o primeiro campeão continental

O foi a primeira equipe da a vencer torneios intercontinentais. Em 1998, venceu o Toluca/MEX na (atual Champions League) e o Vasco da Gama/BRA na Copa Interamericana. Ambos os torneios não existem mais.

Sendo a primeira franquia escolhida pela MLS em 15 de junho de 1994, de um total de 22 candidatos, teve especulado nomes como “Spies”, “Americans” and “Eagles”, mas o nome acabou escolhido em alusão a equipes europeias como Leeds United e Manchester United, para exaltar a localização da equipe na capital.

O bilionário George Soros foi o primeiro investidor do time, que entre 1998 e 2001 procurou novos investidores, até a chegada da AEG em fevereiro, que comprou o D.C. United em definitivo em 2002 e ficou com a franquia até 2007, quando a recém formada D.C. United Holdings comprou a operação da franquia.

Em 2009, William Chang comprou a participação dos seus sócios e passou a controlar sozinho a empresa, depois de duas tentativas de conseguir um estádio falharem. Em 2012, com o objetivo de tornar a franquia em uma marca global e conseguir o tão sonhado estádio, Erick Thohir e Jason Levien passaram a fazer parte do grupo de investidores.

Em 2013, um local de construção foi definido e o Audi Field foi entregue em 2018, com capacidade para 20.000 pessoas. Além do D.C. United, o estádio é usado pelo Washington Spirits () e pelo DC Defenders (XFL – futebol americano).

O primeiro jogo da franquia foi também o primeiro jogo da história da MLS, com uma derrota por 1 a 0 contra o então San José Clash (atual Eartquakes) fora de casa. O autor do primeiro gol da história foi Eric Wynalda, que voltava do Bochum, da Alemanha. Em casa, a estreia foi contra o LA Galaxy, outra derrota.

Mesmo com o início ruim, Arena levou o time aos títulos da MLS Cup e da US Open Cup em 1996. O sucesso durou mais dois anos seguintes, com os títulos do Supporters Shield e da MLS Cup em 1997 e os títulos continentais da Champions Cup e da Copa Intercontinental em 1998, quando o treinador deixou a franquia para treinar a seleção dos Estados Unidos.

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Depois do começo vencedor e apesar de vencer novamente a MLS Cup em 1999, a equipe passou por um período de reconstrução entre 2000 e 2003 quando não disputou título. Voltou a ser campeão da MLS Cup em 2004 e continuou competitivo até 2008, ganhando o Supporters Shield em 2006 e 2007 e a Lamar Hunt US Open Cup em 2008.

Depois disso, a franquia enfrentou em 2013 sua pior campanha de temporada regular até então, que só não se tornou a pior da história porque novamente o D.C venceu a Lamar Hunt US Open Cup.

Entre os jogadores, os nomes mais conhecido são o do búlgaro Hristo Stoichkov (2003), que esteve nas copas de 1994 e 1998, o argentino Marcelo Gallardo (2009), que esteve nas copas de 1998 e 2002 e Wayne Rooney (2018 e 2019), que esteve nas copas de 2006, 2010 e 2014. O destaque histórico fica para o boliviano Jaime Moreno, que é o recordista em partidas, gols e assistências e do também boliviano Marco “El Diablo” Etcheverry, fundamentais nos primeiros anos da franquia.

A história do Brasil com o D.C. United passa pelo Atlético Mineiro, que em 2007 teve uma parceria para compartilhar conhecimento e experiencias nas áreas esportivas e comerciais, buscando criar oportunidades para os dois times.

Dos jogadores, o destaque foi Luciano Emilio, que jogou de 2007, quando foi artilheiro e MVP da MLS até 2010. Em 2020, o D.C. United contou com Felipe Martins, meio campista que chegou na liga em 2012 vindo do FC Lugano da Suiça para jogar no Montreal Impact. Após passagem pelo NYRB, foi para a equipe de Washington em 2019.

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