A National Women’s Soccer League (NWSL) anunciou na terça-feira (25) a volta da temporada 2020 para o dia 05 de setembro. Com a pandemia da COVID-19, a liga ficou impossibilitada de realizar sua temporada regular, que geralmente acontece entre os meses de abril e outubro. Como alternativa, a NWSL promoveu a Challenge Cup, torneio realizado durante um mês em Utah.
A temporada de outono, ou fall series, como está sendo chamada, terá 18 jogos em sete semanas, com três grupos de três equipes cada, que foram divididas por regiões, confirmando o que havia reportado anteriormente o jornalista Steven Goff, do The Washington Post. Os grupos foram criados pensando em minimizar a quantidade de viagens entre os times.
“Com base no sucesso da Challenge Cup neste verão, estou muito animada para, de forma inteligente e segura, dar esse próximo passo na jornada da NWSL […] As mulheres da NWSL querem competir e certamente ouvimos nossos fãs em todo mundo procurando por mais ação este ano. Gostaria de agradecer a NWSL Player’s Association pela sua constante colaboração, como também à CBS por continuar a investir no crescimento da nossa liga e esta oportunidade sem precedentes de mostrar a NWSL à uma audiência internacional, semana após semana,” comentou a comissária da liga, Lisa Baird.
Os grupos da Fall Series foram definidos da seguinte forma:
Região Sul: North Carolina Courage, Orlando Pride e Houston Dash.
Região Oeste: OL Reign, Portland Thorns e Utah Royals
Região Nordeste: Chicago Red Stars, Sky Blue FC e Washington Spirit.
O formato completo e o calendário de jogos deverá ser divulgado na próxima semana.
A confirmação de mais jogos ainda para esse ano pode ter sido um pouco tardia para muitas atletas. No último mês, vimos uma série de empréstimos e transferências de jogadoras da NWSL para times de fora dos Estados Unidos, principalmente europeus, que no meio das incertezas da liga, preferiram passar o resto do ano, ou até mesmo a próxima temporada, em outros países em busca de minutos em campo. Grandes nomes da liga aproveitaram para buscar oportunidades em times estrangeiros, como Jess Fishlock, que foi para o Reading/ING; Jodie Taylor, que se juntou ao Lyon/FRA; Shelina Zadorsky e Alanna Kennedy, para o Spurs/ING; Camilinha, que retornou ao Brasil para defender o Palmeiras; as campeãs do mundo, Emily Sonnett, que foi para o Kopparbergs/Göteborg FC/SUE, e Rose Lavelle e Sam Mewis, que se juntaram ao Manchester City. O Orlando Pride, equipe que não conseguiu competir na Challenge Cup e não joga desde o fim da temporada passada, foi um dos times que mais emprestou jogadoras para outros clubes.
Os fãs ficam agora na expectativa de saber como será essa competição e como alguns times vão lidar com tantos desfalques nos elencos, além das surpresas que ainda podem acontecer no mercado de transferências da liga. A equipes foram liberadas para voltar aos treinos na segunda-feira (17).
Foto: Reprodução/NWSL
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