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Veja quem é o maior brasileiro da história do Whitecaps; Confira os brazucas que passaram pelo clube em 10 anos e o ex-companheiro de Alphonso Davies

Apenas seis brasileiros passaram pelo Whitecaps nos últimos dez anos – segundo levantamento do Território MLS – e algo ficou mais que constatado após essa pesquisa minuciosa: o atacante Camilo Sanvezzo foi, de longe, o jogador brasileiro com mais destaque pelo time de Vancouver.

Mas ainda tem outros nomes de interessantes, entre os quais, Caio Alexandre, um dos destaques do Fortaleza desde o ano passado, e o meia Felipe Martins, atualmente no Orlando City, e que foi companheiro de Alphonso Davies, a maior estrela do futebol canadense na atualidade, que na época tinha 17 anos.

Paulo Junior, atacante

Piauiense, 24 anos na época, começou a carreira no Flamengo (PI), depois rumou para o Ituano. Em seguida, se transferiu para o futebol americano, para o FL Strikers, clube que ficou conhecido graças ao seu famoso acionista, Ronaldo Fenômeno. O Vancouver Whitecaps apareceu na vida do atacante em 2013, após ele se destacar no Salt Lake, onde disputou 27 partidas e marcou dois gols. Seus números no Canadá não estão registrados. Depois, o atleta jogou Náutico, Ottawa e seu último clube foi em 2020, o Forward Madison FC (EUA).

Camilo Sanvezzo, atacante

Paulista de Presidente Prudente, começou a carreira no Grêmio Prudente. Jogou na Coréia do Sul e em Malta, mas foi aos 22 anos que sua vida mudou totalmente, exatamente quando chegou ao Whitecaps. Foram três temporadas pelo time canadense: a primeira com 36 jogos e 13 gols, a segunda com 28 partidas e 4 gols, e a terceira e divisor de águas na vida do atleta: 35 jogos e 25 gols marcados.

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Ele já tinha virado ídolo da torcida que, até hoje, dez anos após sua passagem, ainda recorda  do emblemático gol de voleio assinalado contra o Portland Timbers: “Camilo, absolutamente sensacional”, disse o narrador durante a transmissão à época. Camilo deixou os Canucks e se fixou no México. Já são oito temporadas pelo Querétaro, onde atua hoje em dia. Pelo caminho, empréstimos pelo Tijuana, Mazatlán e Toluca.

Felipe Martins, meio-campista

Paranaense, é pouco conhecido no Brasil. Começou no modesto Campo Grande (RJ) e já deixou o Brasil. Rodou por Padova (Itália), Winterthur e FC Lugano (ambos da Suíça) até chegar ao futebol norte-americano, no Montreal Impact. Depois de três temporadas, veio o NY Red Bulls, onde ficou mais quatro anos. Em 2018 e 2019 jogou no Vancouver Whitecaps, à época com 27 anos. Lá, encontrou o ainda garoto Alphonso Davies, com 17 anos. Felipe foi titular na maior parte das temporadas. Ao todo, 50 jogos com a camisa dos Canucks e dois gols. Atualmente é jogador do Orlando City.

Felipe Martins começou no banco de reservas, mas entrou no jogo ainda no primeiro tempo. (Reprodução/Twitter D.C. United

Vitor PC, lateral e meia-esquerda

Cria da base do Corinthians, Vitor PC também é mais um daqueles atletas que pouco atuaram no Brasil. Do Timão, ele chegou a ser emprestado ao espanhol CF Reus e depois já se transferiu para a América do Norte: FL Strikers, Tampa Bay, Orlando City B e Orlando City até chegar ao Vancouver Whitecaps aos 25 anos, em 2019. Apenas uma temporada: 19 jogos. Desde então, atua no San Antonio FC, em uma liga intermediária, a USL.

Ao Território MLS, o jogador comentou sua passagem pelo Whitecaps. “No começo foi bem difícil a adaptação porque eu saí do Brasil, fiquei quatro anos jogando na Flórida e quando cheguei em Vancouver foi um choque, com o clima, muita neve… Mas foi o clube da MSL que eu mais joguei. Quando eu cheguei teve bastante reformulação no elenco. Não fizemos uma boa campanha. Não nos classificamos. Porém, foi uma experiência boa para mim e minha família”.

Foto: Arquivo Pessoal

Lucas Venuto, atacante

Mineiro de Governador Valadares, o jogador é cria do Red Bull Brasil. Da franquia brasileira, ele se tranferiu para a alemã, para o RB Leipzig. Depois futebol austríaco, onde viveu seu melhor momento pelo Austria Wen. Mais de 80 jogos e dez gols em quatro anos. Aos 24, chegou ao Whitecaps, em 2019. Uma temporada também, com números bons: 24 partidas e três gols. Voltou ao Brasil no ano seguinte para o Santos, depois Sport, Guarani e, atualmente, na Portuguesa de Desportos.

Caio Alexandre, meia

Carioca de Duque de Caxias, o meia é formado nas categorias de base do Botafogo. Surgiu em 2017, no Sub-23, mas foi em 2020 que ele chamou atenção como titular do Botafogo mesmo com a campanha que culminou com o rebaixamento do Fogão à Série B do Brasileirão. Caio Alexandre foi vendido por cerca de R$ 13 milhões ao Whitecaps. Foram duas temporadas, sem tanta sequência pelo time canadense. Desde 2022, ele está emprestado ao Fortaleza, onde disputa a Série A e tem confiança do argentino Juan Pablo Vojvoda.

@jorgesauma
@jorgesauma
Jornalista, fui editor-chefe do Globo Esporte e G1 de 2013 a 2021, e, desde então, morando no Canadá, em Vancouver.

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