O reconhecimento do trabalho do técnico bem como o apoio à direção do Philadelphia Union não passaram despercebidos para Gregg Berhalter, ex-treinador do Columbus Crew e atual comandante da seleção dos Estados Unidos, que se prepara para enfrentar o País de Gales nesta quinta-feira às 16h45 (horário de Brasília).
“Ele é um cara de quem eu realmente gosto. Acho um grande treinador, ser humano muito bom. É paciente com os jogadores e é ótimo ver que é recompensado. Tem sido um processo, quando você fala, desde quando ele assumiu até agora, é ótimo ver que eles obtiveram resultados desse processo, porque é algo em que eles acreditavam”, analisa Berhalter, que afirmou ter assistido a partida diante do Revolution.
“Eu assisti ao jogo. Achei que foi uma boa vitória deles e estou ansioso para ver o que eles farão nos playoffs. Mas é um bom exemplo de apego a um processo, acreditando no trabalho e, em seguida, executando-o”, completou o treinador dos Estados Unidos.
Jim Curtin assumiu o Philadelphia Union de forma interina em junho de 2014. Cinco meses depois, já em novembro, o técnico fez com que o Union alcançasse sua primeira final da US Open Cup, o segundo torneio de futebol mais antigo do mundo, disputada no então Talen Energy Stadium – atual Subaru Park -, eventualmente sendo derrotado pelo Seattle Sounders.
Em 2015, Curtin participaria novamente de mais uma decisão do mesmo torneio e, coincidências do destino, outra derrota, mais uma vez em casa, dessa vez para o Sporting Kansas City, nos pênaltis, por 7 a 6.
2018 parecia ser um ano mágico para o técnico. Em seu quarto ano dirigindo o Union, Curtin comandou a histórica campanha do clube que atingiu a inédita marca de 50 pontos na temporada regular da MLS, além de marcar presença em sua terceira final da US Open Cup. Porém, novo revés na busca pela até então primeira conquista do Philadelphia, dessa vez para o Houston Dynamo, por incontestáveis 3 a 0.
O que em muitos clubes poderia significar o fim da linha, Jim Curtin pôde contar com o apoio da diretoria do clube que via evolução no desempenho do time e seguiu na direção do Philadelphia Union.
Os frutos
2020 se mostra um ano auspicioso para a franquia e o fantasma do primeiro troféu já não incomoda mais. Com 14 vitórias na temporada, sendo nove no Subaru Park, 47 pontos e o topo da classificação geral da liga, Jim Curtin teve o prazer de saborear a conquista do Supporter’s Shield, premiação dada à equipe de melhor campanha na fase regular após o triunfo diante do New England Revolution, no domingo (8).
No ano, o comandante do Philadelphia Union já foi escolhido como “Coach of the Week” por duas vezes e aparece entre os três finalistas para “Coach of the Year”, premiação que terá os vencedores anunciados pela MLS na próxima segunda-feira (16).
(Capa: Reprodução/Philadelphia Union)
