New York Red Bulls sai na frente, mas cede empate para o D.C. United

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Patryk Klimala New York Red Bulls
Patryk Klimala disputa bola com defesa do DC United. (Reprodução/Twitter/New York Red Bulls)

O resultado igual acabou sendo ruim para os dois clubes; o RBNY se vê cada vez mais longe do grupo avança para os playoffs, enquanto o D.C. United vê a concorrência se aproximar 

New York Red Bulls e D.C. United mostraram bastante disposição física no clássico entre as duas equipes, mas não passaram de um empate em 1 a 1, na noite deste sábado (11), na Red Bull Arena. Yearwood marcou para os donos da casa, enquanto Kamara assegurou a igualdade para os visitantes em cobrança de penalidade máxima.  Os Red Bulls seguem fora da zona de classificação para os playoffs, com 23 pontos, ocupando a décima primeira posição na Conferência Leste.  Já o D.C. United foi a 31 pontos, na sexta colocação na mesma Conferência, mas sendo perseguido de perto por Montréal e Atlanta United.

Antes da bola rolar, a partida lembrou os 20 anos dos atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001, com observância de silêncio para lembrar as vítimas que faleceram no fatídico acontecimento.

O New York Red Bulls volta à campo na próxima terça-feira (14), ao visitar o Columbus Crew. Um dia depois, na quarta-feira (15), o D.C. United recebe o Chicago Fire.

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O jogo

O New York Red Bulls aproveitou seu melhor início no clássico e abriu o placar aos 4′, com Patryk Klimala, que roubou a bola no zagueiro Pines, avançou e deu passe precioso para Yearwood que, sozinho da entrada da área, bateu no canto esquerdo de Kempin, que nada pôde fazer na jogada.

Na sua primeira chegada com perigo, o D.C. United quase empatou o jogo aos 8′. Na cobrança de falta da esquerda, Birnbaum desviou para grande defesa de Coronel, que conseguiu espalmar para escanteio.

Depois do bom começo de partida, a intensidade das duas equipes caiu e o jogo passou a ser disputado no meio de campo. A única jogada de maior perigo foi do time visitante até os 30′. Depois do cruzamento da direita, Kamara subiu mais alto que a defesa dos donos da casa, mas mandou para fora. Coronel apenas acompanhou a saída da bola para a linha de fundo.

Aos 31′, o New York Red Bulls voltaria a dar trabalho para o goleiro Kempin. Após a falta sobre Klimala, próximo à meia-lua da área do D.C. United, o capitão Sean Davis rolou para a batida forte do lateral-direito Tom Edwards. Kempin teve dificuldades, mas fez a defesa em dois tempos.

Nove minutos depois, aos 40′, o juiz Robert Sibiga marcou pênalti para a equipe da capital dos Estados Unidos após o VAR apontar toque de mão do zagueiro Nealis, do New York Red Bulls. Kamara bateu com direito a paradinha e mandou no canto direito de Coronel, que pulou para o outro lado. Gol de número 13 do atacante do D.C. United na temporada, atrás apenas do artilheiro Raúl Ruidiaz, do Seattle Sounders, que possui 14.

Segundo tempo

O New York Red Bulls voltou para a segunda etapa com apenas uma alteração. O técnico Gerhard Struber trocou o meia-atacante Carmona, que esteve bastante apagado na primeira etapa por Omir Fernandez, na tentativa de melhorar a força ofensiva dos donos da casa.

Bastante inquieto na área técnica dos donos da casa, Struber acabaria fazendo mais duas substituições antes dos 55′. Saíram Yearwood e Clark para as entradas de Cásseres e o brasileiro Fábio, que perdeu sua vaga de titular na equipe antes do jogo.

Vendo o adversário aumentando seu volume ofensivo depois de suas trocas, o técnico Hérnan Losada também mexeu no D.C. United. Entraram o brasileiro Felipe, ex-jogador dos Red Bulls e o argentino Ábila, nos lugares de Skundrich e Paul Arriola.

Struber, mais tarde, colocaria em campo o jovem atacante Omar Sowe, promovido ao clube após se destacar no New York Red Bull II, da USL e Youba Diarra, no lugar de Tolkin, com o objetivo de aumentar o poder de marcação pelo meio de sua equipe.

A partida ficou mais aberta depois do festival de substituições, mas tanto New York Red Bulls quanto o D.C. United passaram a abusar das ligações diretas, sem passar pelo meio-campo na hora de criar jogadas de ataque.

E foi em uma dessas bolas alçadas na área que o D.C, aos 79′, quase virou a partida. Gressel foi acionado na direita e mandou para Reyna, que entrava sem marcação nas costas da zaga dos Red Bulls e mergulhou para cabecear para fora, com bastante perigo.

Na resposta do time da casa, Fábio desperdiçaria excelente chance depois do cruzamento rasteiro de Edwards. O camisa 9 pegou de primeira, mas acabou errando o alvo.

Nas suas últimas cartadas para vencer o clássico, Losada mandou à campo os meio-campistas Mora e Asad, nos lugares de Reyna e Kamara. Na sequência das alterações, Ábila conseguiu dominar um chutão da defesa para o ataque, ganhou de Edwards no domínio, mas mostrou excesso de preciosismo ao tentar driblar seu marcador novamente, facilitando o corte da zaga dos Red Bulls.

No fim, nenhuma das equipes voltaria a marcar e a partida terminaria empatada por 1 a 1.

MELHORES MOMENTOS

 

FICHA TÉCNICA

New York Red Bulls – 1
Coronel; Edwards, Nealis, Reyes e Gutman; Davis, Tolkin (Diarra)e Yearwood (Fábio); Carmona (Fernandez) e Clark (Cásseres Jr); Klimala (Sowe).
Téc: Gerhard Struber

D.C. United – 1
Kempin; Pines, Birnbaum, Alfaro e Paredes; Canousse e Skundrich (Felipe); Gressel, Arriola (Ábila) e Reyna (Mora); Kamara (Asad).
Téc: Hérnan Losano

Gols: Yearwood (RBNY), Kamara (DCU)
Cartões amarelos: Gutman e Edwards (RBNY) e  Skundrich (DCU)
Cartões vermelhos: Nenhum
Público: 12.574 torcedores

(Capa: Reprodução/Twitter/New York Red Bulls)