Após a partida entre Charlotte FC e LA Galaxy, o veterano Sacha Kljestan, do time californiano, e o meia Christopher Hegardt, do Charlotte FC, trocaram camisas em um momento emocionante
O Charlotte FC recebeu o LA Galaxy, no último sábado (05), em partida que marcou a estreia do clube da Carolina do Norte em casa na Major League Soccer e também o maior público da história da liga, com 75 mil pessoas no estádio. Os donos da casa saíram derrotados por 1 a 0, entretanto, o encontro pós-jogo entre o meia Sacha Kljestan, do LA Galaxy, e o meia Christopher Hegardt, Charlotte FC, foi o ponto alto da noite.
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Chris Hegardt got to be the one to give @SachaKljestan his jersey this time ❤️ pic.twitter.com/aPBwwEjGHg
— Charlotte FC (@CharlotteFC) March 6, 2022
A história entre Sacha Kljestan e Chris Hegardt começou em 2010, quando o experiente meia, que na época defendia o Chivas USA e estava de partida para o Anderlecht/BEL, visitou um hospital para crianças em tratamento contra o câncer em Los Angeles e presentou um jovem garoto, que tratava da doença acometida no fígado, com uma camisa da seleção dos Estados Unidos. A criança presenteada era Chris Hegardt, que após 12 anos se tornou um atleta profissional de futebol e ingressou na MLS junto do Charlotte FC, ambos para sua temporada de estreia na liga.
My wife and I visited this young man back in 2010 at Children’s Hospital LA. Today I ran into his parents in our hotel lobby in Charlotte. His name is Chris Hegardt and he’s a rookie midfielder for @CharlotteFC. I gave him a jersey once, hopefully he will give me his tomorrow! pic.twitter.com/NhXiVIAGzp
— Sacha Kljestan (@SachaKljestan) March 4, 2022
Na sexta-feira (04), Sacha Kljestan disse ter encontrado os pais de Chris no hotel onde estava hospedado a equipe do Galaxy e foi relembrado do encontro em 2010, Sacha então manifestou o desejo de trocar camisas com o novato Chris Hegardt ao fim da partida. E o desejo de Sacha se concretizou, para emoção dos mais de 70mil presentes no Bank of America Stadium.
“Acho que para mim, toda a moral da história é ser uma boa pessoa“, disse Kljestan após o jogo. “Não me custou nada ser gentil com ele e sua família naquele dia e se isso lhe deu 1% de esperança ou apenas o fez sorrir um pouco naquele dia, então valeu a pena“.
(Reprodução/Twitter Sacha Kljestan)
