Caso seja finalista, Phoenix abre mão do direito de ser mandante na segunda divisão

0
17

A parte final da temporada 2020 da USL Championship (segunda divisão) ficou marcada pelo polêmico caso de homofobia na partida entre San Diego Loyal e Phoenix Rising, onde o meia Collin Martin, assumidamente homossexual, acusou o atacante Junior Flemmings de proferir ofensas homofóbicas contra ele.

O San Diego, comandado pelo técnico Landon Donovan, optou por se retirar então do jogo, quando vencia por 3 a 1, após o árbitro da partida expulsar Martin. O abandono deu a vitória e os três pontos para o Rising, que avançou com grande campanha.

Na última segunda-feira (19), a United Soccer League noticiou que o Phoenix, melhor campanha entre os quatro finalistas de conferência, sediará a final da USL Cup, caso passe pelo El Paso Locomotive no próximo sábado (24). O jogo contra o El Paso será na cada do Phoenix, no Arizona.

Após protestos por parte da imprensa e de torcedores de outros clubes nas redes sociais, o Phoenix Rising então optou por abdicar de seu direito de jogar à final em casa, caso chegue até lá.

Em nota, o clube disse que tomou a decisão em respeito a comunidade LGTBQ e que reconhece que não seria justo sediar a decisão após o episódio e principalmente por ter ganho três pontos com a desistência do adversário.

Com a posição do clube, que tem Drogba e Pete Wentz como donos, a final da USL Championship, marcada pra 1 de novembro, será em Louisville, no Kentucky, ou em Tampa Bay, na Flórida.

Saiba mais sobre a história do Phoenix Rising clicando AQUI.

(Capa:Reprodução Twitter/Phoenix Rising)