Opinião TMLS: Estados Unidos segue em crescimento

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SAN JOSE, CA - FEBRUARY 02: Head coach Gregg Berhalter of the United States men's national team looks on before their international friendly match against Costa Rica at Avaya Stadium on February 2, 2019 in San Jose, California. (Photo by Lachlan Cunningham/Getty Images)

Gregg Berhalter conseguiu fortalecer a seleção americana, que hoje é formada por jogadores experientes e essenciais na equipe

A seleção principal dos Estados Unidos teve duas provas importantes na última Data FIFA, com o objetivo de se converter em um time de tamanho mundial. Os resultados de ambos os jogos foram satisfatórios: 4 a 1, contra a Jamaica, e 2 a 1 contra a Irlanda do Norte. Com isso, os torcedores estão convidados a se iludir com a sua seleção, não só por conta dos resultados, mas também pelo excelente rendimento dos jogadores. Pouco a pouco, o time dos Estados Unidos se fortalece como uma equipe, o que será a chave para transcender na CONCACAF. A seguir, veremos quais foram os pontos mais importantes dos Estados Unidos nessa Data FIFA.

Um dos fatores principais a ser resgatado foi o bom trabalho coletivo do time. Em nenhum momento se viu a seleção depender de um jogador. Claro que havia muita expectativa nas grandes figuras como Christian Pulisic e Giovanni Reyna, mas os jogos dos Estados Unidos não dependeram deles para gerar ataque. Além disso, pôde-se notar de forma clara a ideia de Gregg Berhalter. Ele aproveitou a velocidade dos seus jogadores e atacou pelas laterais com Sergiño Dest como o elemento principal. A união e a confiança do grupo serão importantes para obter grandes resultados no futuro.

Ao se mostrar um time sólido em todas as suas linhas, começam a aparecer vários líderes dentro da seleção. Contra a Jamaica, foi o capitão Zack Steffen, enquanto contra o Panamá, foi Christian Pulisic que se destacou. Ambos os jogadores, juntamente com Sergiño Dest, Giovanni Reyna e Weston McKennie (ausente nessa data) são os chamados para liderar a um plantel jovem e com muita ambição.

Assim como há muitos aspectos positivos, também há detalhes que precisam ser melhorados na seleção americana. Em muitas ocasiões, a saída dos laterais gerava espaços na defesa, onde eram aproveitados pelos adversários. Gregg Berhalter deverá trabalhar para alcançar um equilíbrio entre o ataque e a defesa.

De qualquer forma, a Seleção Americana tem se mostrado como uma grande equipe e com muita projeção. Sabe-se que o objetivo é realizar um grande papel no Qatar em 2022, e é evidente que o processo vai por um bom caminho. Os próximos jogos preparatórios serão essenciais para definir o time e firmar a ideia de jogo. A esperança voltou para os Estados Unidos. Com muito trabalho e dedicação, construíram as bases para formar uma seleção competitiva e capaz de lutar contra as melhores seleções do mundo.

(Capa: Reprodução/Getty Images)