Técnico do Galaxy comenta escolha por Chicharito no banco de reservas

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O Los Angeles Galaxy venceu o Vancouver Whitecaps e acabou, enfim, com a série negativa de seis derrotas consecutivas, neste último domingo (18). O gol marcado no minuto 90 da partida trouxe alívio ao time do pressionado Guillermo Barros Schelloto, que deixou no banco de reservas Chicharito Hernandez, jogador designado e de maior renome na equipe.

Apesar de Chicharito não vir numa boa fase com a camisa do time de Los Angeles, a decisão de Schelloto não deixou de ser surpreendente. O mexicano entrou em campo aos 50 minutos após o único titular no comando de ataque, Yony Gonzalez, sair de campo lesionado.

“Decidimos jogar com um atacante central”, disse Schelotto em entrevista pós-partida, citando a forte organização defensiva e a forma do Vancouver como o principal motivo para a decisão. “Durante os treinos vi que, o Yony Gonzalez estava bem e decidi que ele jogaria e o Chicharito ficaria no banco. Não havia nenhum plano predeterminado sobre a que horas uma substituição iria acontecer. Eu ia deixar cada jogador crescer no jogo e então tomar uma decisão se precisávamos de Javier ou não. A lesão acelerou o tempo que ele entrou no jogo. As decisões que alguém toma são sempre mais do que o que está acontecendo dentro ou fora do vestiário”, continuou Schelotto. “Eles têm a ver com fazer o melhor pela equipe. E eu pensei que era melhor para o time que Yony Gonzalez jogasse, e não Javier”, explicou o técnico argentino.

Em campo, Chicharito participou mais do jogo que Yony, dando quatro finalizações, mas não conseguiu acabar com o jejum de gols e ainda perdeu uma chance clara aos 84 minutos do segundo tempo.

E se Schelotto tem dúvidas entre Yony Gonzalez e Chicharito, outro jogador da posição passou a se credenciar para uma vaga no ataque. Acionado aos 87 minutos de jogo, o jovem alemão Kai Koreniuk de apenas 22 anos, foi o herói do LA Galaxy e decretou o fim da seca de vitórias. O resultado não, traz alívio, mas não tira Schelotto da corda-bamba. Mesmo assim, o treinador disse estar “100% calmo” com sua manutenção no cargo.

“Eu sei como é o futebol e sei como a imprensa está em situações como as que vivemos recentemente”, disse Schelotto à mídia em espanhol durante sua entrevista coletiva. “É futebol e eu entendo. Não tenho nada a dizer. Nós sabemos o que estamos fazendo. Temos vários jogadores jovens com quem estamos jogando … Todos nós temos que entender o momento que estamos vivenciando e o ano que estamos vivendo – que é uma temporada curta e que estamos jogando a cada três dias. Obviamente, temos que pensar no futuro, mas estou 100 por cento calmo e trabalhando dia a dia para dar o meu melhor e poder ter um ótimo resto do ano”, finalizou.

O LA Galaxy entra em campo agora somente no dia 25 de outubro, em partida contra o maior rival da cidade, o Los Angeles FC.

(Capa: Reprodução/Twitter LA GALAXY)